Plebiscito: por enquanto, um embate sem o ‘Não’

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A movimentação cada vez mais intensa das frentes pela divisão do Pará para a criação dos Estados de Carajás e do Tapajós acionou a luz amarela entre aqueles que desejam se engajar na campanha contra a medida.

Ao longo da semana, os comentários nos bastidores políticos de Belém eram de que a campanha do “Não” estava desarticulada.

O aparecimento de uma frente contra Carajás, comandada pelo ex-secretário de Saúde de Belém Sérgio Pimentel, não dissipou os temores e ainda acabou sendo motivo de preocupação. A avaliação de fontes ouvidas pelo DIÁRIO é de que o grupo de Pimentel, formado até agora apenas por vereadores, teria pouca legitimidade e poderia até passar a imagem de que há um racha entre os partidários da não divisão, enquanto as frentes pró-Carajás e pró-Tapajós têm marchado unidas.

Ao DIÁRIO, Pimentel garantiu que fará o registro do grupo dele para ter direito ao tempo de rádio e TV – considerado o ponto alto da campanha – e autorização do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para receber doações de financiadores da proposta.

O TSE já publicou uma primeira resolução sobre o plebiscito, que está marcado para 11 de dezembro. O entendimento até agora é de que poderá haver apenas uma frente oficial para defender cada proposta, no total de quatro grupos distintos, cada um com igual tempo nos veículos de massa (sendo dois pela divisão para a criação de Carajás e Tapajós e outros dois para coordenar as campanhas contra).

Caso Pimentel venha mesmo a registrar a frente contra Carajás, caberia a outros grupos políticos registrarem apenas a frente contra Tapajós. Nos bastidores, há quem avalie que ex-secretário de saúde, homem de confiança do prefeito de Belém, Duciomar Costa, não seria um bom nome para encabeçar a campanha. “Falta legitimidade. Ele não tem uma boa imagem e essa frente não reuniu pessoas de peso”, disse uma fonte ouvida na sexta-feira pelo DIÁRIO.

MARCHA LENTA
Além do criticado grupo de Pimentel, o movimento mais forte contra a divisão está sob o comando do chefe da Casa Civil, Zenaldo Coutinho, mas a campanha ainda não ganhou as ruas como ocorre com o movimento pró-divisão. Coutinho afirma, contudo, que não há motivo para que os que estão aguardando a campanha do “Não” se preocupem. “Não há motivo para agonia e aflição. Estamos na fase de constituir o time. A campanha só começa dia 13 de setembro e agora em agosto vamos definir os detalhes”, disse o chefe da Casa Civil ao ser indagado se não há atraso na mobilização da campanha. Zenaldo garante que o grupo encabeçado por ele fará a campanha contra a divisão do Pará, e não apenas contra a criação de um dos estados. Afirma que as conversas com parlamentares estão adiantadas e promete anunciar ainda nesta semana “nomes de peso” para dar corpo à frente, já registrada em cartório. Coutinho não quis adiantar nomes.

Ele afirma também que três agências de publicidade de Belém já se comprometeram a trabalhar na campanha do Não: a Griffo, de Orly Bezerra, responsável pela campanha de Simão Jatene ao governo do Estado, a Galvão, de Pedro Galvão, que também atuou na propaganda de Jatene ao lado de Bezerra, e a Mendes, que já vinha criando algumas peças. “Elas vão trabalhar gratuitamente. Não precisamos de bengala da Bahia”, disse .

Pimentel já admite procurar parlamentares de fora
Alheio à polêmica em torno da frente criada por ele, Sérgio Pimentel organizava na última sexta-feira uma blitz nos balneários. Em Mosqueiro, o comando da ação estava a cargo do ex-vereador André Kaveira do PV. Pimentel cuidaria pessoalmente do trabalho em Salinas.

Sobre a exigência do Superior Tribunal Eleitoral de que as frentes responsáveis pelo comando da campanha tenham a participação de deputados estaduais,federais ou senadores, ele afirma que, caso não haja paraenses dispostos a participar oficialmente da campanha contra Carajás, poderá buscar um parlamentar de outro Estado, o que, segundo ele, não seria um problema. Entre os nomes cogitados estaria o do senador petista por São Paulo, Eduardo Suplicy, que defende que o plebiscito seja realizado em todo Brasil.

“Qualquer pessoa que seja contra essa divisão poderá participar. Eles [refere-se às frentes pró-divisão] estão com muita bala na agulha. Trouxeram o Duda Mendonça [marqueteiro da campanha do SIM], contrataram empresas. Nós não temos recursos. As pessoas estão se engajando voluntariamente”, diz.
Uma das críticas que têm sido feitas a Pimentel é o fato de ele morar há pouco tempo no Estado. “É até bom falarem disso porque me dão a oportunidade de demonstrar meu amor pelo Pará. Moro em Belém há sete anos, mas meu amor pelo Estado é antigo”.

PROPOSTA PERNICIOSA
O ex-secretário de saúde diz que escolheu lutar especificamente contra Carajás por considerar que essa é a proposta “mais perniciosa para o Pará”. “Somos contra a divisão, mas cada frente vai defender uma proposta e escolhemos lutar contra Carajás porque eles fizeram uma divisão sem critério, sem estudo. Tudo de bom ficou para Carajás. Os investimentos em infra-estrutura de transporte, energia, riquezas minerais. Eles dizem que Carajás é viável. Qualquer imbecil sabe que Carajás é viável assim como São Paulo seria viável se se separasse do Brasil. Querem deixar para o Pará só os ônus. A maior parte da população ficará aqui, os servidores públicos, mas renda per capita vai cair. Eu quero que mostrem que o Pará é viável depois dessa divisão”, disse, afirmando que vê “alguma legalidade na demanda do Tapajós” .

TSE vai definir novos detalhes da consulta na próxima sexta
Esta semana promete ser um divisor de águas na campanha do plebiscito sobre a divisão do Pará a ser realizado no dia 11 de dezembro. Na próxima sexta-feira, o Tribunal Superior Eleitoral realizará uma audiência onde promete esclarecer as dúvidas dos responsáveis pelas campanhas. Caravanas de todo o Pará devem ir a Brasília para discutir os detalhes da votação. “O TSE vai estabelecer os critérios para a campanha. Pode ter 200 frentes, mas tem que ter regras para se credenciar junto ao tribunal”, diz Zenaldo Coutinho.

Até agora nenhuma das frentes, mesmo as já lançadas, se registrou no TRE. Ainda há dúvidas sobre as exigências para a composição. “Não queremos fazer o registro e depois ter que refazer”, explica Coutinho. “Vamos verificar se cada parlamentar pode participar de apenas uma frente ou se pode estar em duas”, explica o deputado Giovanni Queiroz, que comanda o movimento pela criação de Carajás.

O prazo para que as frentes se registrem termina no dia 2 de setembro, e no dia 13 já poderá começar a campanha nas ruas. O horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, contudo, só estará disponível dia 11 de novembro. Todos apostam que é ele quem vai definir a questão. Mas, enquanto isso, os bastidores estão aquecidos.

Amanhã, Coutinho reúne com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral. Vai cobrar medidas contra abuso de poder econômico e pedir atenção para possível transferência fraudulenta de títulos. Na quinta, as frentes pró-Carajás e Pró-Tapajós fazem evento na Câmara Federal.

Embora no sul e oeste paraense já haja uma grande movimentação, na região que contém a maior parte dos eleitores – e que em caso de divisão se tornará o Pará remanescente – a campanha só deve aquecer mesmo em meados de agosto.

Fonte: Diário do Pará

17 comentários em “Plebiscito: por enquanto, um embate sem o ‘Não’

  1. Paulo Sérgio Responder

    Estão esquecendo da pretensão dessa elite em cargos e salários altissimos pagos pelo governo. Serão mil e um cargos de deputados até senadores, governadores, conselheiros, secretários, enfim toda uma infraestrutura para ser para ser criar um estado. e eles querem dois logo. e sabem pra quem vai esses cargos? Para os politicos e suas elites, misturado com os seus asseclas, bate paus e por ai vai…..
    NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO

  2. Jorge Responder

    encontrei esse depoimento no debate&culturais: Para refletir:

    Nasci em Conceição do Araguaia, morei 18 anos no Sul do Pará, sou professora Mestre em História pela UFRJ, atualmente moro em Marabá e sou COMPLETAMENTE CONTRA a divisão do Estado. Os paraenses precisam se conscientizar que a realidade hoje é bem diferente da dec. de 80 em que aquela região sofria as consequências do abandono. Atualmente a integração do Estado face a sua grandeza é mais visível, logicamente que há muito a ser feito nos diversos setores, mas esse problema não é exclusividade do Pará. Além de que seria uma divisão bastante injusta, uma vez que o que ficaria como Estado do Pará seria praticamente Belém e região metropolitana, isso é um ABSURDO!
    Na realidade o que está em jogo são interesses pessoais de políticos que NÃO SÃO PARAENSES. Falo com conhecimento de causa, pois conheço a região e os principais arquitetos dessa armadilha da Divisão.
    Se DIVIDIR TERRITÓRIO É A SOLUÇÃO, então por que os MINEIROS E BAIANOS NÃO ACEITARAM QUE DIVIDISSEM ESTES ESTADOS?
    Agora é a nossa vez: estudem a respeito, busquem fatos históricos, procurem saber quem são esses políticos? E formem suas opiniões!
    PROBLEMA DE MÁ GESTÃO, NÃO SE RESOLVE COM A DIVISÃO. DIGA NÃO A DIVISÃO DO ESTADO DO PARÁ
    Ana Lacerda

  3. Jorge Responder

    E essa conversa de dias melhores para a região não existe, existe sim para os politicos que querem abocanhar toda a grana da região. Moro na região e nunca vi uma manifestação popular voluntária o que se vê são politicos subindo em palanques, indo para as rádios, fazendo reuniões fazendo mil e uma promessas de dias melhores casso a pretensa divisão ocarra de fato, isso não é campanha politica? Ou é apenasd interesse financeiros. O que leva a esses politicos gastarem fortunas e fortunas de dinheiro numa causa, tu não és tão burro pra saber que por detrais disso tem muito, muito interesse financeiro, eu nunca vi esses politicos fazerem nada em prol da população daqui da região

  4. Jorge Responder

    Realmente não é uma campanha politica. É uma campanha contra o Estado do Pará, querem criar dois estados inviáveis esfacelando o Pará, tirando-lhe toda a sua riqueza e isso é inadimissivel. Principalmente partindo de politicos inescupulosos que estão há vinte anos no poder, sempre aliados do governo e agora viram as costas. Essa desculpa da capital estaar mais próxima é papo furado se assi fosse nas regiões metropolitanas de todo o Brasil não existiam mazelas de todo o tipo.
    Esse negocio do pobre de Belém votar no pobre do sudeste e oeste do estado, tu deves estar sonhando, se o pobre de Belém sofre com estado desse tamanho com todas as suas riquezas. imagina com um estado naninco e sem as suas riquezas como ficará? O Povo não quer criar esses estados que quer cria-los é a classe politico SIM

  5. Elton União Brasileira dos Estudantes Secundaristas Parauapebas Responder

    A Neutralidade neste assunto da divisão do estado me emvolve muito prefiro nem ser contra nem a favor, por motivos de presão por parte da UBES leia se Diretoria estadual que quer que eu mobilize estudantes para votarem contra a divisão e por motivos de presão, optei pela neutralidade neste assunto desejo sorte a todos e boa luta pra quem ta na frente por que não vai ser facil não.

    Boa Sorte a Todos !

  6. Aline Alves Responder

    Noooossa, o sr. ex-secretário demonstra estar preocupado com a criação do estado de CaraJÁs, será por quê…?
    E resolveu lutar contra o CaraJÁs afirmando que a divisão é sem critério, sem estudo (só pode ser falta de argumentos).

    Será que tudo de bom ficará para CaraJÁs mesmo? Desde já, se criado o estado, será o mais violento do Brasil, marcado por conflitos agrários, conflitos estes que entraram e entram para a história. Ainda bem que ele afirma que o estado é viável, pois só o que se ouvia e ainda há quem diga, que o CaraJÁs é inviável, pura falácia.
    Os bastidores estão realmente aquecidos, tanto os do contra a divisão quanto os do a favor. Percebe-se que a guerra está declarada ao possível estado de CaraJÁs.

    Os noticiários de nível nacional estão mostrando a situação das rodovias dessa região, totalmente esquecidas; a transamazônica, existente desde o regime militar, intrafegável, quem passa por lá, passa porque tem que passar mesmo, uma obra para o progresso, progresso este que até então é utópico.

    Hoje (01/08/2011) o apresentador Zucatelli, da rede record, descreveu o Pará assim: “terra de ninguém.” Como dizem por aí, “Pará terra sem lei”, e ainda tem mais essa, “terra de ninguém.”

    Gente, vamos acordar, vamos mudar essa cultura que nos cerca, a soberania é do povo, o plebiscito é justo, se criado os estados de Tapajós e CaraJÁs, os futuros governantes desses estados serão eleitos pelo povo através do voto, e se nada for feito de bom ao povo, (pois o que queremos é melhores dias de vida, e todo movimento a favor diz isso, diga sim para mais saúde, mais segurança, mais educação etc e tal) ai o povo (nós) tem que meter a cara e cobrar seus direitos, pois hoje queremos a divisão, e se assim se cumprir, queremos melhoras, melhoras estas que cheguem pelo menos a maioria que “necessita”; se dizem que o rico fica mais rico, que fique, DESDE QUE o pobre não fique mais pobre.
    Diga sim a esta divisão, tem horas na vida que não há como agir pela emoção, e desta vez é hora de agir pela razão, eu amo o pará, a bandeira, o açaí, o tecno brega, o carimbó, admiro as bandas paraenses e seus rítimos que conquistaram o Brasil e o mundo, suas histórias encantadoras, amo esse Pará que me recebeu em 1990, quando eu ainda era um bebê, amo esse Pará, no entanto não posso me deixar levar pela emoção, e vou agir pelos motivos óbvios, e vou pela razão, VOTO SIM AO CaraJÁs E SIM AO TAPAJÓS. APOIE VOÇÊ TAMBÉM ESSA IDEIA.
    Vamos juntos, braços dados ou não. Para o canhão dos contra, as flores (muitas flores) dos pró CaraJÁs e Tapajós.

  7. João Paulo Responder

    Não estão fazendo campanha porque sabem que vão perder!
    Vão ter que trabalhar se quizerem sobreviver, vão perder o nosso suado dinheirinho, que pagamos de impostos e eles levam os beneficios pra eles e deixa Carajás sem nada!
    Já estão sentindo a falta da teta!!!!!!

    CARAJÁS SIM

  8. Paulo Responder

    Com certeza a sede no pote dessa elite separatista é muito grande.
    Nunca vi nem um esboço sequer sobre projetos para os futuros pretensos estados.
    Os projetos deles só beneficiam ele mesmos.
    Diga Não a essa sacanagem que querem fazer com o Pará.

    • Zé Dudu Autor do postResponder

      Não viu porque a campanha pelo SIM no plebiscito não é uma campanha política. Não é a participação de políticos prometendo isso e aquilo que fará com que o pobre da área metropolitana de Belém vote em favor dopobre das áreas de Carajá e Tapajós. A campnaha é para criar mais dois estados e assim poder ver os recursos serem retornados para quem trabalha;ver que a capital do estado estará próxima para quando se precisar de uma simples certidão, não tendop a necessidade de rodar mais de 1.000 km para consegui-la; ver que a saúde e a justiça estará mais próxima do cidadão e esses são apenas alguns dos motivos que farão o pobre e não a elite gananciosa e promíscua de Belém votar no SIM, pois o pobre de Belém será solidário com o pobre de Carajás e Tapajós, sabendo do sofrimento o que é ser marginalizado e esquecido. Você, sem argumentos, ficam tentando jogar esse papo de que quem quer criar os novos estados é a classe política, vocês estão errados, quem quer o Carajás e o Tapajós é o povo e em dezembro, com a ajuda de boa parte da população do Pará, essa verdade será mostrada.

  9. Nome (obrigatório) Responder

    É isso mesmo minha gente não vamos dar vez a esses picaretas que só querem defender causas em seu favor. Se fosse uma causa justa em benefício dos pequeno e menos favorecidos em que os políticos, empresários, donos de rádios e advogados não fossem os primeiros beneficiados, eles estariam embuídos nessa luta? Mas de jeito nenhum! Que fique bem claro, os mais pobres não seram beneficiado com a divisão do Pará, e sim os políticos e empresários Que estão prontos para aumentar o antro de currupeção, obras super faturadas, nepotismo e sonegação. Eu digo Não!

  10. Stephanie Responder

    Quando é falado em Pará, o unico lugar que e mencionado é Carajás. Falam que com a divisão vai aumentar o número de representantes em Brasilia, para lutar por direitos dos estados. Não são representantes que vão aumentar,mais o embolsar de dinheiro, não para a população, mas para os tantos outros que serão inseridos para compor o “quadro” de representantes. O modelo de “Cidade” que vai se beneficiar com isso é Carajás, e as outras que já não apareciam, vão ser totalmente esquecidas, e quem acha que a população pobre vai ter uma chance de ser beneficiada e melhor esquecer, pois os ricos vão ficar mais ricos, é assim que a banda toca e sempre vai tocar! Eu digo NÃO!

  11. Jorge Responder

    Só o fato dele estar lutando contra essa sacanagem que querem fazer com o Estado do Pará, já é um alento.
    Pior são os politicos que se elegeram com os votos dos paraenses e agora querem diminuir o Estado, em beneficio próprio.

  12. Pablo Responder

    Se eu soubesse que o Carajás e o Tapajós viriam pra pelo menos tentar melhorar a vida dos MAIS POBRES, eu com toda certeza votaria sim pq não sou nenhum egoísta e quero todos os meus conterrÂneos bem servidos de apoio e assistência. Mas como tenho a total consciência de que o retalhamento só vem para o benefício de quem já possui muitos bens e anseios políticos, meu voto é NÃO e NÃO!

  13. Clayton Santos Responder

    Quem precisa de camapanha são as frentes pró-esquartejamento, já que a maioria dos que são contra estão conscientes e sabem que por trás disso há muitos interesses da elite. Fazer comparação com o desenvolvimento do Tocantins é muita burrice, já que ninguem no Pará necessita apenas de asfalto, necessita de terras para trabalhar, moradias, saude, educação e isso os parlamentares favoráveis não buscam para as suas regiões. Estão mais interessados em cargos publicos já que na capital,tanto do estado como em Brasilia, não possuem força nenhuma.

  14. Jorge Responder

    Sem a campanha do NÂO nas ruas, 70% da população do restante do Pará é contra, imagina quando a campanha estiver nas ruas, hoje por exemplo está havendo mobilização contra a divisão nas praias de Mosqueiro e Salinas.
    77 neles

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