Uma grande operação destinada a destruir caieiras clandestinas para a fabricação de carvão foi desencadeada nesta quarta-feira (17) pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), por meio da coordenadoria de fiscalização. A operação foi feita nas proximidades de um igarapé que passa aos fundos do Polo Moveleiro.
Todo o material encontrado nas caieiras foi confiscado, entre eles carvão já processado e embalado em sacos plásticos e uma grande quantia de sobras de madeira. O confisco foi destinado a um depósito municipal, onde ficará até que seja doado.
A Operação Carvão Clandestino, como os técnicos da Semma denominaram o trabalho, contou com um grande aparato. Três caçambas, um carro pipa, uma retroescavadeira, dois caminhões para carga geral, um ônibus para transporte dos cerca de vinte fiscais, além de caminhonetes para poio geral.
Um destacamento da Polícia Militar foi acionado para impedir que houvesse reação violenta por parte dos fabricantes de carvão e assim proteger servidores e autoridades envolvidas na destruição dos fornos clandestinos. Apesar do sigilo na organização da operação, ninguém foi encontrado no local.
De acordo com Dagma Trevisan, coordenadora de fiscalização da Semma, carvoaria não pode acontecer de maneira alguma. “Além de poluir o igarapé que passa no local, a ação provoca erosão, com impacto negativo na qualidade da água e da mata ciliar que protege o córrego. A fumaça provocada pela queima da madeira, realizada dia e noite, incomodava, e muito, os moradores dos conjuntos residenciais do entorno no Polo Moveleiro. É uma ação ilegal, altamente poluidora do ar e do igarapé, e por isso precisava ser contida”, observou a coordenadora.