Primeiro tumulto eleitoral em Parauapebas provoca a prisão de um envolvido

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As primeiras denúncias de compra de voto chegaram hoje ao Cartório Eleitoral de Parauapebas, na 075ª Zona Eleitoral. A denúncia foi formalizada diretamente ao juiz eleitoral, MM. Dr.Everaldo Pantoja e Silva, pelo candidato tucano a uma vaga na ALEPA, Faisal Salmen. Segundo o candidato, amanhã pela manhã, sábado, haverá uma carreata do candidato oficial do governo municipal, Milton Zimmer (PT), e sua coordenação, na tentativa de conseguir o maior números de adeptos, estaria distribuindo gratuitamente combustível para todos os que se propusessem a participar.

Preparação pára carreata do Milton ZimmerO Ministério Público Eleitoral esteve no local e constatou um enorme número de condutores com seus  veículos e motos aguardando a vez para abastecer. A grande maioria deles adesivados com material de campanha do candidato Milton Zimmer, fato que comprovaria a denúncia do candidato Faisal Salmen (PSDB).

Preparação pára carreata do Milton Zimmer 2

O representante do Ministério Público Eleitoral, Dr. Dannyllo Pompeu Colares, mandou prender um funcionário do Posto que estaria efetuando os abastecimentos para os enviados pelo candidato petista. O MP deverá abrir processo eleitoral para apurar o caso. Alguns “vale abastecimento” foram apreendidos e servirão de prova do delito.

A Lei Eleitoral reza que é vedado o oferecimento de qualquer tipo de vantagem que venha caracterizar a compra de votos. Há pouco mais de 11 anos, alterações em alguns dispositivos da Lei das Eleições (9.504/97) tipificaram o crime de compra de votos. 

O dispositivo promoveu duas alterações pontuais na Lei, acrescentou o artigo 41-A, que estabelece pena aos candidatos que compram votos, com a perda do registro ou do diploma e multa de até R$ 53,2 mil; e alterou o parágrafo 5º do artigo 73, para punir os candidatos que se beneficiam com o uso da máquina pública, novamente com a cassação dos direitos políticos do infrator e multa de até R$ 106,4 mil.

Segundo dados do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), desde o início da aplicação da lei, nas Eleições de 2000, até meados de 2010, mais de 1000 políticos, em todo o Brasil, já perderam seus mandatos com base nesses dois dispositivos adicionados à Lei Eleitoral. Em Mato Grosso foram cerca de 60 políticos que tiveram seus mandatos cassados, entre prefeitos, vereadores e deputados estaduais e federais.

De acordo com o artigo 41-A, a compra de votos se caracteriza quando o candidato tenta garantir o voto do eleitor oferecendo, em troca, dinheiro ou qualquer bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública. Tanto o candidato que compra o voto quanto o eleitor que vende seu voto incorrem em crime.

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20 comentários em “Primeiro tumulto eleitoral em Parauapebas provoca a prisão de um envolvido

  1. Nome (obrigatório) Responder

    acho muito mais vergonhoso quer comprar voto por R$ 500, é vender. toma vergonha vendedores de votos. tens a coragem de mostrar tua cara e dizer ao juiz que recebeu os R$500.então se tem, faça ainda há tempo.

  2. Veranilto Responder

    são todos safados!!!!!!!

    …mas ainda acredito que teremos políticos que realmente defenda os interesses da cidade e da população.

  3. Leia Responder

    Tem que pedir quebra de sigilo bancário do posto e descobrir que onde vem essa dinheirama, nós já sabemos mais é bom investigar para não haver negação por parte do prefeito, isso da cassação de candidatura e de mandato. Nos não temos prefeito meso se caçar vai ficar na mesma.
    Será que não vamos ter nenhum governo honesto não.

  4. Salmen, aquele que tanto abasteceu... Responder

    Mas só falaram bobagem aqui, até agora… gente, esse tipo de prisão realizada, não tem o intuito de condenar o frentista, e sim proteger tudo que está supostamente conexo aos fatos denunciados… É parecido com uma Ação Cautelar. Apreendem-se objetos, papéis e documentos que podem servir de provas, assim como pessoas que servirão de testemunhas e auxílios na apuração, antes mesmo delas irem pra casa, serem manipuladas, para ser intimadas depois (o que seria muito tarde).

    E uma última observação aqui: tentem não ficar tão afoitos, porque que provar a conexão direta do abastecimento com dinheiro proveniente da campanha do candidato Milton, não é fácil… Se não provar, não existe fato! (Posso, p. ex. ser um endinheirado simpatizante da campanha e doar por conta própria o combustível pra galera. E aí? quem tem a ver, faço o que eu quero com meu dinheiro… e o registro do Milton não terá nada a ver com isso.. Só um exemplo)…

    Enquanto isso, vcs ficam aí apenas na vontade de ver fulanos e miltanos presos, e nada mais… e falando M&R#A pelos blogs..kkkkkkk

  5. Vicente Reis Responder

    É nessas horas que o trabalhpo sério e imparcial dos meios de comunicação deve aparecer. Falta ao nosso jornalismo, seriedade, pois a maioria “come na mão” da ASCOM, o que acaba, de cara, com a imparcialidade, que deveria ser a maior característica de um jornal; falta também senso crítico ao apurar matérias como se lessem listas de obituários. Tem que chegar e apontar o dedo! A prisão do funcionário – tal como foi edscrito aqui – não pode ser legal, já que o funcionário apenas recebe ordens e precisa do emprego pra sobreviver e sustentar sua família. Quem deu a ordem ao funcionário é que deve ser preso, pois ele sim, obviamente entrou em algum tipo de acordo com o candidato em questão. Mas SE por um lado, temos a corrupção em ALTÍSSIMO GRAU perpetrado por esta administração, mancomunada com a falta de escrúpulos de boa parte do empresariado local, por outro, temos a nossa justiça tentando “fazer capa”, prendendo um funcionário de posto, é muita esculhambação, viu? É a hora de os meios de comunicação “bombardearem” este ‘ilustre’ servidor da justiça, para justificar ato tão escabido e coronelista. Ou esse senhor acha mesmo que é o bombeiro, com seu salário mínimo que está dando gasolina às pessoas em troca de apoio ao seu candidato de coração???

  6. Professor Responder

    Finalmente, alguém fez alguma coisa. Acorda Ministério Público!!!!! Vamos mostrar pra sociedade que o dinheiro não compra o MP do Pará. Vcs estão com provas contundente para caçar a candidatura desse crápular, sem vergona petista que vem torrando o dinheiro público junto com sua corja sem nenhum pudôr. Chega de corrupção e impunidade…Clamamos por justiça…

  7. Professor Responder

    Finalmente, alguém fez alguma coisa. Acorda Ministério Público!!!!! Vamos mostrar pra sociedade que o dinheiro não compra o MP do Pará. Vcs estão com provas contundente para caçar a candidatura de crápular petista que vem torrando o dinheiro público junto com sua corja sem nenhum pudor. Chega de corrupção e impunidade…Clamamos por justiça…

  8. Lucas de paula Responder

    Que vergonha
    Apesar de terem acabados com as camisas que eram distribuídas com fotos de políticos, acabado com os show-micios etc.. mais deixaram livre os abastecimentos eleitoreiros, a concorrência desleal ainda continua, e ainda com nosso dinheiro.

  9. Povo Revoltado Responder

    Quem deve ser preso é o candidato (Milton) e seus financiadores, e não um simples funcionário do posto, que está apenas cumprindo sua função de empregado. Isso é coisa de Parauapebas e Brasil.

  10. * * * * * Responder

    Esse Faisal não dorme no ponto hein!
    Fiquei sabendo que dia desses, o candidato Salmen estava próximo ao luxuoso hotel onde aconteceu um encontro com outro candidato da região. O Doutor chegava e dava um esporro nos convidados. Chega a ser CÔMICO…

    Se eu soubesse dessa, iria lá para abastecer meu fusquinha!!!

  11. RODRIGO CAVALCANTE Responder

    ISSO É UMA FALTA DE RESPEITO COM A POPULAÇAO DE PARAUAPEBAS USANDO O DINHEIRO PUBLICO PARA COMPRA DE VOTOS ,,TEM QUE SER É PRESO …

    NÃO PODEMOS ACEITA ESSA ROUBALHEIRA …..

  12. kkkkkkkkkkkkkk Responder

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkk, se fu M.Zimmer.
    esse abastecimento tava parecendo tourada na Espanha, só que lá quem sangrava era o boi, aqui quem sangra é a PREFEITURA, eita farra…

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