Caso Ana Karina: Entrevista com a mãe da desaparecida

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Conversei agora a pouco com D. Maira Iris Guimarães, 55 anos, mãe da garota desaparecida no dia 10 de maio.

Encontrei D. Iris em sua residência, na Rua A. Pessoa de origem simples, D. Iris é mãe de seis filhos, sendo que Karina é a terceira.

Segundo conta D. Iris, sua filha era uma menina simples, que gostava de viver e ajudava muito nas despesas da família, que basicamente vive  do aluguel do ponto comercial em frente a casa onde reside e do salário de Ana Karina.

 

Zé Dudu -  D. Iris, quando começou o relacionamento de Ana Karina com Alessandro a senhora tinha conhecimento?

D. Iris  – Não, eu só tive conhecimento desse relacionamento depois da gravidez, eu comecei a aperta-la e ai foi que ela me contou. Eu tive conhecimento em outubro do ano passado.

Zé Dudu – Ela chegou a comentar com a senhora se teria encontrado Alessandro outras vezes depois de grávida?

D. Iris – Sim, inclusive ela se encontrou com ele uma semana antes de desaparecer, nesse dia ele deu dinheiro para ela , ele deu R$600,00 para ela, ele sempre dava dinheiro para ela, de duzentos, de cento e cinquenta, sempre que ela precisava ele vinha ajudando, direto, ela só estava pressionando agora por último pois ele havia prometido dar em torno de cinco mil reais para o parto dela e para comprar as coisas do bebê, porque ela ainda não havia comprado as coisas grandes, o berço foi eu quem deu de presente. Ela já atinha muita coisa comprada com o salário dela e muita coisa foi dada por parentes, todos eram de acordo e estavam ajudando, no início ele ( Alessandro) queria que ela (Ana Karina) tirasse o bebê, e ela disse que não, ai ele concordou.

Zé Dudu -  Então a relação dos dois era boa, ele estava cumprindo com as obrigações dele como pai?

D. Iris – Aparentemente, pelo que ele me falava, não era aquela relação amorosa, era só tipo assim, financeiro, porque ele estava ajudando, ela não estava cobrando o nome, porque ele dizia que provavelmente não iria registrar o bebê sem seu nome, e Karina dizia “tudo bem” quem sabe mais na frente, era assim que ela falava.

Zé Dudu -  E essa relação, amistosa, a senhora sentiu que Ana Karina estava pressionando demais o Alessandro?

D. Iris -  Sim, ela estava pressionando muito porque ele tinha prometido esse dinheiro, e dava hoje, dava amanhã, inclusive era uma semana. O que mais me chamou a atenção foi que uma semana antes de acontecer isso ele falou pra ela, para eles saírem da cidade para conversarem a respeito do problema deles. Ela me contou isso e eu perguntei a ela: o que vocês ainda vão conversar em nome de Jesus? Se ele só te ajuda agora, o que vocês ainda tem pra conversar. Ela disse que confiava nele, ela confiava plenamente nele, achava que mesmo que a mulher ( Grazi) descobrisse, não iria acontecer nada porque ela estava gravida. Ela confiava demais nele, mas a ameaça maior dela era de contar pra mulher dele, teve um dia da semana antes, quinta ou sexta-feira, não me recordo, que ela disse que ligou trinta e oito vezes para ele, que deve estar lá no telefone que quebraram o sigilo, e ai eu disse, como minha filha que você sabe que essa mulher que é obcecada por ele, porque você sabe das coisa que ela já fez, que Alessandro mesmo teria contado para Karina.

Zé Dudu -  A senhora chegou a conversar com Alessandro?

D. Iris -  Conversei, mas só depois do desaparecimento da minha filha, no outro dia, as 9 horas, depois de ter passado nos hospitais, de estar muito preocupada, eu fui atrás de uma amiga da Karina e consegui o número dele, ai eu liguei.

Zé Dudu -  Desde outubro que a senhora tinha conhecimento do caso dos dois e só conversou com ele depois do desaparecimento de Karina?

D. Iris – Não, eu nunca havia falado com ele, eu já estive na loja dele, ela me mostrou ele de perto, eu o vi em frente a casa dele quando eu saía do hospital com ela. Não sei se ele me conhecia, mas eu conhecia ele. Minha filha me contava tudo, todas as vezes que ela se encontrava com ele, ela me contava tudo.Ela estava muito estressada com ele por conta desse bendito dinheiro do parto, eu até falei com ela pra ganhar no SESP, mas ela tinha medo de ter alguma complicação.

Zé Dudu -  No dia do desaparecimento, ela saiu de casa às 19 horas para se encontrar com ele?

D. Iris -  Ele pegava ela na rua C com a 4, ele ligou e combinaram se encontrar. Essa conversa eu ouvi porque o telefone dela tinha quebrado e só estava funcionando no viva-voz, então eu escutei toda a conversa. Ele pediu calma pra minha filha e avisou que estava chegando na cidade, que estava com peões dentro do carro e que logo iria encontrá-la, avisando que iria passar no banco e pegar mais mil reais para juntar com os um mil e seiscentos que já estavam com ele.

Zé Dudu -  Ai ele marcou o local do encontro?

D. Iris -  É, ela iria levar a bolsa e eu disse a ela pra não levar porque era perigoso, podia chamar atenção. Ai ela saiu com um vestidinho preto, de fivela, e sandália rasteira. Saiu e eu saí atrás, todos que estavam no bar ai em frente viram a hora. E eu vi quando ela entrou no carro dele.

Zé Dudu -  Ele estava sozinho no carro aguardando sua filha?

D. Iris – Não deu pra ver porque os vidros do carro eram escuros, mas eu o vi ao volante.

Zé Dudu – Eles ficaram algum tempo conversando no local?

D. Iris – Não, não demorou, acho, nem dois minutos. Ai eles saíram e foi a última vez que eu vi a minha filha.

Zé Dudu -  Ai no outro dia a senhora deu queixa na polícia?

D. Iris – Quando ela saiu ela me disse que em meia hora retornava, porque estava com fome e ia jantar, saiu conversando com o Gabriel ( o bebê ) dizendo que no máximo em quarenta minutos retornaria. Quando foi por volta de nove horas eu comecei a ligar para ela e o telefone estava na caixa postal.

Zé Dudu – Foi ai que a senhora deu a queixa do desaparecimento dela?

D. Iris – Como te disse, eu liguei para o Alessandro e ele fingiu que não sabia quem eu era, então me identifiquei e ele continuou dizendo que eu estava enganada, foi então que comecei a falar que sabia quem ele era, que sabia seu nome completo, o número de seu CPF, o número da placa do carro, falei então o nome dele completo, ele continuou dizendo que eu estava enganada e então eu lhe disse que o conhecia há tempos e que sabia de toda a história, que conhecia sua voz de tanto que ele ligava pra ela e que a tinha seguido e visto quando ela entrou em seu carro, que não tinha como ele negar, então ele perguntou onde a senhora está, eu disse, estou na esquina com a C mas já estou voltando pra casa, então ele disse, vou passar lá pra falar com a senhora, daqui a pouco eu ligo, Ele não ligou, então voltei a ligar pra ele, liguei até a terceira vez.

Zé Dudu – Isso a noite ainda ou no outro dia?

D. Iris – Não, isso no outro dia, 09h30 da manhã quando comecei a ligar, eu já tinha passado no HCP e minha filha já tinha rodado nos outros hospitais, eu rodando de pé, passei nos hospitais, emergências, maternidade, passei em tudo aqui de perto, minha filha foi mais longe, pois ela estava de carro. A última conversa que ouvi ele falando com mais alguém, ele colocou o telefone não sei aonde e continuou falando, foram uns cinco minuto eu no meu telefone e ouvindo a conversa dele, ele falou assim “ e aquelas ligações” o cara que estava falando com ele disse “não aquilo não quer dizer nada não”, ele me confirmou também que ela tinha feito três ligações enquanto estava com ele, mas alguém fez no telefone dela, porque não foi ela, teria sido pra mim, pra irmã ou pra mais alguém nosso, e ela não ligou. Ela não estava ligando pra mais ninguém, só pra nós ou pra ele, pra ele ela ligava muito, sem parar, eu até reclamava e dizia a ela que não podia ser assim, ela respondia, ah mãe eu ligo sim, ele sabe que  pra mim não tem jeito, que eu vou  ligar mesmo direto, acho que vou é deixar ele  é doido, ela dizia assim mesmo,  eu sei o porquê, só que, ele conversou com esse cara,   parou e desligou, ai ele disse eu tô indo ai, ele veio, disse que ficou procurando a casa, eu disse “ não acredito que você não sabe onde é aqui, se tu pegava ela bem aqui próximo pra chegar aqui na frente, que de primeiro ele deixava ela bem aqui, depois que o prédio ficou pronto ele ficou com medo de alguém reconhece-lo e começo a pega-la na rua de cima.   

Zé Dudu -  Qual foi o teor da conversa com ele?

D. Iris – Eu perguntando, ele com uma telona na cara, (óculos) que não tirava de jeito nenhum, ai ele confirmou, que ela tinha entrado no carro dele, Deus é maravilhoso, eu disse que não acreditava que ele tinha coragem de negar que ela tinha entrado em seu carro, e eu vou te dar meia hora, se ela não aparecer vou lá na delegacia, eram 11h30 nessa hora. Ai ele disse, não, realmente ela entrou em meu carro só que uma meia hora depois eu deixei ela ali na frente da Big Ben, porque ela me pediu alegando que ia na casa da irmã (segundo D. Iris, Ana Karina sabia que a irmã não se encontrava na cidade). Eu questionei qual motivo ele teria deixado tão longe, já que sua irmã mora na Rua L e até escuro lá, porque ele não a deixou na porta.

Zé Dudu – Cada pergunta que a senhora fazia ele ia respondendo sem hesitar?

D. Iris – Sim, inclusive minha outra filha, Kariane, lembrou que na Big Ben tinha câmera na frente e dentro, já em seu depoimento ele disse que deixou atrás da Big Ben, não na frente. Eu disse a ele que ela não teria evaporado, e que ele sempre tinha deixado ela aqui, afirmando que conhecia minha filha e ela jamais ia fazer isso, ficar sem me dar notícia.

Zé Dudu – Depois dessa conversa com Alessandro a senhora não falou mais com ele?

D. Iris – Não, ele saiu dizendo que ia tentar encontrá-la, vou ajudar. Quando ele estava saindo, já no corredor, virou-se para trás e pediu  “um favorzinho” pra mim e para minha filha: pra não deixar esse assunto chegar no ouvido da Grazi. Nesse momento eu comecei a desconfiar, pois acredito que a mulher não sabia do caso. Eu já tinha questionado isso com Ana Karina, ela dizia que a Grazi não sabia de nada, senão já tinha acontecido alguma coisa.

Zé Dudu – No seu pensamento, a senhora acha que a Grazi tem alguma participação no crime? 

D. Iris – Olha, nessa altura do campeonato eu não duvido de mais nada, porque não acredito que ela não sabia, pois foram tantas ligações, inclusive quando ele estava viajando pra São Paulo e ela, Grazi junto com ele, Ana Karina falou com ele várias vezes.

Zé Dudu – Como a senhora analisa o procedimento da polícia desde o inicio?

D. Iris – Pra te falar bem a verdade,no plantão em fui com aquele delegado, Aquino, não coloquei fé, já no dia seguinte, com o Dr. Albuquerque, eu senti firmeza, senti que ele ia entrar pra trabalhar e principalmente aquele rapaz que se chama “ Rambo”, eu coloquei muita fé, quando ele prometeu pra mim que iria até o fim neste caso, e eu acho, eu tenho certeza que ele está cumprindo e que vai deixar, porque eu tenho medo de agora do meio pro fim, se eles não encontrarem o copo darem por encerrado, mas eu acredito que aqueles dois vão até o fim, até o inferno se for preciso eu acho que eles vão buscar esse corpo, só se ele não estiver naquele rio, mas se estiver como eles falaram acho que eles vão buscar, eu confio muito no trabalho deles. O Promotor apesar de não ter conversado com ele, mas pelo que sei o empenho dele eu botei muita fé, ele também tá muito empenhado.Depois da manifestação que tive que fazer na Câmara, sei que surtiu efeito. Eu quero agradecer a todas as pessoas que direta ou indiretamente ajudaram e ainda estão ajudando. Tem muita gente, eu tenho certeza, que está de longe mas torcem para tudo termine bem. Sinceramente, isso não era pra ter acontecido, minha filha não merecia isso. Se ele (Alessandro) tivesse vindo conversar comigo, isso não teria acontecido, o negócio é que o demônio já existia nele. Ele achava que ela não tinha dono, pois, pelo motivo do pai dela ser idoso (75 anos) e deficiente, mas ela tem a mim que sou guerreira e não vou deixar que isso fique impune, porque que ele ofereceu R$ 5.000,00 para um bandido tirar a vida dela e não a ela pra ajudar no parto.

Zé Dudu – Era só o que ela queria? 

D. Iris – Sim. Eu havia dito a ela que aguardasse o Gabriel nascer para depois discutir os direitos. Ela saiu naquela noite e eu senti um aperto no coração, alguma coisa me dizia que eu deveria impedi-la, mas não fui capaz, apesar de haver tentado, entreguei nas mãos de Deus.

Zé Dudu – A senhora acredita nessa versão dos acusados?

D. Iris – Eu sinto que ainda vou ter surpresa, não sei o porque mas eu sinto isso. Eu tive um pesadelo na semana passada, onde eu via uma ponte e algo me dizia que ela está na água, suja, porque a água estava suja quando vi. Eu sou evangélica da Universal do Reino de Deus há mais de 10 anos. Eu não sei. Ainda não tive tempo de chorar pela perda de minha filha, pela distância, pelo meu neto que eu não sei onde está, eu tenho uma dúvida tão grande, que não sei, como ele disse que tem mais gente envolvida, se  fosse só os três eu não duvidava de nada, mais havendo mais envolvidos, fico na torcida de que meu neto tenha sido preservado, por isso já pedi encarecidamente que quero estar junto quando o corpo for encontrado.         

Zé Dudu – Então a senhora tem esperança de que seu neto esteja vivo?

D. Iris – Não sei porque, mas tenho um fiozinho de esperança, principalmente com essa história de muito sangue, eu que sou parteira, então pelo que conheço dela, se ela teve chance, ela pediu pra salvarem o filho dela, então se forem só os três eu não acredito, pois são bandidos e não iam salvar ninguém, agora se tiver mais alguém participando… é por isso que só acredito vendo. Eu não tenho a certeza, eu tenho dúvidas  e acho que haverá mais surpresas por ai, ainda não foi dito tudo que é pra ser dito, tá faltando alguma coisa, tem alguma coisa que não está batendo, faltam algumas peças neste quebra-cabeça.

Zé Dudu – A senhora deseja acrescentar algo mais?

D. Iris – Além de agradecer todos que estão me ajudando até aqui nesta caminhada, vou precisar mais ainda pra justiça, por que eu sei, primeiramente a justiça de Deus, por que Ele vai mostrar, pois não faz nada incompleto, e tanto que eu pedi que isso fosse desvendado que até Alessandro confessou, tudo de Deus é perfeito e tenho certeza que Ele vai mostrar onde ela está, ai tudo que eu quero é justiça, pois são três crimes, que foi a morte dela, de meu neto e a ocultação. Para mim a ocultação foi o mais dolorido. Não havia necessidade de fazer o que fizeram. Eu preciso de justiça e vou precisar da ajuda de todos. Não é possível que alguém vá esquecer um crime desse em nossa cidade.

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19 comentários em “Caso Ana Karina: Entrevista com a mãe da desaparecida

  1. Designer Marilia Responder

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  2. De Londres Responder

    Oi Pessoal, sou paraense (nao tao orgulhoso disso no momento) morando em Londres. Que tristeza isso. Fazer isso com uma mulher gravida jovem e uma crianca prestes a nascer…. Meu pai tambem foi assassinad em Agosto 2009 perto de Castanhal, fui atras e pegamos 3 dos assassinos,. Conhecam o caso http://www.justica-para-chirokato.org.uk Meu pai pelo menos foi um homem que viveu a vida plenamente, viajou bastante, aproveitou bastante, e morreu velho, isso me dar algum conforto, mesmo assim vou fazer de tudo para que os culpados fiquem muito tempo na cadeia. Como alguem que passou por experiencia semelhante, meus pesames para a familia da Ana, e admiro muito a sua mae! Ela esta certa e nao se intimidou, se os outros brasileiros fossem como a senhora, a sociedade brasileira seria outra, que nao se aceitaria essa tal de ‘lei do silencio’ que e imposta pelo medo. Temos de ir atras sim dos nosso direitos, e justica pelos nossos entes queridos. Espero que a Ana e seu filho sejam achados logo, e que voces da familia achem alguma paz!

  3. Maria Oliveira Responder

    A população parauapebense sofre com a senhora dona Íris. Meus sinceros sentimentos

  4. Arilson Paixão Responder

    Realmente, essa senhora é de um discernimento impressionante.
    Eu já teria “pirado” no lugar dela.
    Que Deus tenha sua filha e neto, e lhe de muita clareza e conforto nesse momento de muita dor.
    Abraços a todos!

  5. fa Responder

    Acho que Parauapebas inteira esta sentida por esta situação. Ha dias estou acompanhando este caso, chego no trabalho, ja ligo a internete pra saber noticias, chego em casa a mesma coisa, ligo a TV, pra saber informação. Não é meu sangue… mas estou arrasada com esse caso. Ao ler esta entrevista, tudo foi mt forte, ela so entrou naquele carro pq ela realmente confiava nele, digo ainda mais, la no fundo apesar de tudo, ela amava ele, a verdade é essa, mesmo sabendo que não daria mais certo… mas jamais passaria na cabeça dela que isso estaria sendo planejado… fico imaginando a angustia que ela deve ter passado, sozinha… nossa é mt forte. Se pudesse estaria dentro daquele rio para ajudar encontrar o corpo, so para ver essa mãe descansar, ela ficará mais tranquila e poderá chorar a morte da filha. Iris, sei que a sua angustia é grande, no entanto vc deve estar mais aliviada em saber o que aconteceu… a peleja agora é o corpo… mas vai aparecer, vai acontecer… ELES SERÃO ENCONTRADOS, não pq o homem quer, mais pq Deus é contigo, ele vai honrar a tua fé…

  6. Lorenzo de Médici Responder

    “Pai nosso que estais no Céu;
    santificado seja o Vosso Nome;
    venha a nós o Vosso reino;
    seja feita a Vossa vontade;
    assim na terra como no Céu.

    O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
    perdoai-nos as nossas ofensas;
    assim como nós perdoamos;
    a quem nos tem ofendido;
    e não nos deixeis cair em tentação;
    mas livrai-nos do mal. Amém.”

  7. Wânia Serpa Responder

    Difícil de ler palavras tão sinceras como as de D. Iris, diante disso e tudo que aconteceu com essa jovem que confiou em um homem frio e calculista, que peço a Deus que proteja essas moças, meninas que se envolvem com pessoas que não as merecem, se desvalorizam e consequentemente se expõe a situações de riscos, não só nesse plano físico mas tbem no espiritual, pq infelizmente pagam os justos pelos pecadores, e cabe a nós apenas as orações e pedido de misericórdia!

    Que Jesus tenha piedade dessa família e misericórdia dos assassinos, pq esse sim vão precisar!

  8. Patrícia Responder

    Para esta mãe ainda existe esperança, do neto estar vivo, a verdade é que o grande problema para ALESSANDRO era o própio filho, ao matar friamente ANA KARINA, a intenção dele era se livrar não só dela como da criança, então francamente acho que não vai existir surpresa em relação a criança estar ou não viva, obviamente ela morreu junto com a mãe.

  9. Marcelo Mesquita Responder

    Conheci a Ana qdo ela ainda tinha 13 anos de idade. Qualquer motivo q se alegue, não é suficiente para justificar tal ato de barbárie.

    Em verdade, como os acusados serão julgados por seus pares (tribunal do júri), confiemos em uma condenação.

    No mais, enterremos Ana Karina; e que Deus conforte a família.

  10. Maria José Responder

    Zé Dudu, parabêns pela entrevista e a Dona Iris só temos que rezar pra que cada dia mais ela tenha mais força, coragem e saúde pra enfrentar o que ainda virá pela frente, pois como a mesma já disse em sua dolorosa entrevista, DEUS está com ela, com sua família e com a união de todos nós, parentes, amigos, conhecidos ou não, imprensa, autoridades…esse crime não será mais que irá manchar nosso município e ficará sem justiça.
    Íris, sua força, sua coragem e seu amor, nos mostrou que ainda podemos confiar na justiça dos homens, pois a de DEUS, com certeza sempre virá…
    Ana Karina, saudades de você!
    Maria José e Família!

  11. Ras Lidio Responder

    Para:D.Ires (mãe de Ana Karina)

    PELOS NOSSOS PARENTES E AFEIÇOADOS

    Deus de infinito amor e bondade! Dignai-vos Senhor, ouvir a prece que vos dirijo pelo Espírito de… e permiti que ele possa entrever as vossas divinas luzes, para que assim se lhe torne fácil o caminho para a sua eterna felicidade. Consenti, Senhor, que os vossos bons Espíritos lhe levem as minhas palavras pela transmissão de meu pensamento.

    Espírito de …., ouve a minha voz que, como prova de minha afeição, te chama, no desejo de te auxiliar a compreender que, apesar de teres deixado o corpo mortal, vives ainda a vida espiritual que é a verdadeira. Quis Deus que fosses libertado antes de mim. Não me lamento, pois isso seria egoísmo e manifestaria desejar-te ainda as penas e sofrimentos desta vida; antes, resignadamente, aguardo o instante de nossa união no mundo em que ora te achas e que, confio em Deus, será de maior felicidade para ti.

    Eu sei que a nossa separação será apenas momentânea, porque, por mais longa que me possa parecer sua duração, se obliterará ante a eternidade das venturas reservadas por Deus aos que se arrependem e emendam. Permita Deus, em sua bondade, que os bons Espíritos me preservem de cometer qualquer ato contra as divinas leis, o que me retardaria o almejado instante da nossa união e, assim, que me poupem a dor de te não encontrar ao sair deste cativeiro terrestre.

    Oh! Como é doce e consoladora a certeza de que, apesar do véu material que te oculta à minha vista, podes estar aqui a meu lado, ver-me e ouvir-me como outrora, pois creio que me não esquecerá, como de ti não esquecerei e, assim, nossos pensamentos não deixarão de se confundir e o teu me seguirá e amparará sempre, consoante teu poder e os desígnios de Deus.

    A paz do Senhor seja eternamente contigo

                               Que assim seja!
                                               Vanessa Costa
    
  12. Anônimo Responder

    Agora sim o motivo pelo qual ele cometeu esse crime hediondo. Na minha opinião mesmo sendo pressionado por dinheiro direto não justifica esse duplo assassinato. Pena que a Ana Karina não viu o perigo em pressionar uma pessoa dessa forma.
    Não existe uma pessoa 100% confiavel. Ainda mais envolvendo dinheiro e relacionamentos escondidos.

  13. revoltado Responder

    ZE DUDA eu tambem concordo com d.iris acho que essa crinça ta viva. e quem tem mais gente iportante por traz diso. vc não acha?

  14. Nome (obrigatório) Responder

    dona ires a senhora nao esta so e nem ana karina vai cair no esquicimento esse caso vai ficar gravado p. sempre em nossas memoria … eu assim como milhares de pessoas mesmo nao estando ai presente do seu lado estamos presente em pensamento e horaçoes .parabens p. sn. mulher guerreira , forte deus continue te abençoando …. justiça seja feita …

  15. Alane Responder

    É uma mulher extremamente lúcida e sensata, apesar de toda a dor.
    Que Jesus cubra de bênçãos a família e os ajude a suportar tanta dor.

  16. Ras Lidio Responder

    Esses são relatos de uma mãe sofrida,já sabendo que sua filha não se encontra mais nesta vida,porém há ainda o sofrimento de não ter encontrado seu corpo pra lhe fazer um enterro digno,mas o que mais me surpreende é o fato de essa mãe ainda achar que seu neto está vivo,seria realmente por um milagre divino… Queremos todos que isso tenha acontecido,mas acho muito imprvavel que estes cretinos tenham se preucupado com essa criatura indefesa,porém acho que se eles tivessem salvo a criança,já teriam dito onde está,vc não acha?
    A não ser que a noivinha dos infernos tenha sumido e levado a criança junto,nada mais me assusta,TUDO É POSSIVEL!!!!
    Minhas condolências a D. Ires…E que Deus os abençoe!
    E sei que o SENHOR vai guardar sua filha e neto em bom lugar!

                                           Que assim seja!
    

    Ass: Vanessa Costa

  17. Ser fiel Responder

    espero que Deus mostre onde está o corpo desta jovem, e que a mãe D. Iris encontre o conforto que vem de Deus.E que este nenem esteja vivo e que todos os envolvidos sejam desmascarados.

  18. UMA MÃE Responder

    EU ACABEI DE LER ESSA ENTREVISTA, E FIQUEI MUITO EMOCIONADA, POIS SOU MÃE TBM E FICO IMAGINANDO A DOR DA IRIS.
    MAS VI TBM O APEGO QUE ELA TEM COM DEUS, E TENHO CERTEZA QUE ELE VAI AJUDA-LA EM TODOS OS DIAS E SUA VIDA, PORQUE VAI SER MUITO DIFICIL VIVER COM A DOR DE PERDER UMA FILHA, PRINCIAPLMENTE DESSA MANEIRA.
    IRIS PASSEI TODOS ESSES DIAS IMAGINANDO SUA DOR E TOCENDO PRA QUE TUDO ACABASSE BEM, MAS INFELIZMENTE NÃO…
    ESTOU ORANDO POR VOÇE E POR TODA SUA FAMILIA!! QUE DEUS CONFORTE SEU CORAÇÃO.
    ESPERO QUE A JUSTIÇA SEJA FEITA, A DOS HOMENS, PORQUE A DE DEUS É CERTA!

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