Em cerimônia, ministros avisam que derrocamento do Pedral do Lourenção só começa daqui a dois anos

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IMG_0155Durante cerimônia de assinatura da ordem de serviço para as obras de derrocagem do Pedral do Lourenção, ocorrida na manhã desta quinta-feira, 16 de junho, na Orla de Itupiranga, os ministros dos Transportes, Maurício Quintella, e da Integração Nacional, Helder Barbalho, informaram aos presentes que a retirada da barreira de rochas que impede a navegabilidade num trecho de 43 km só deverá começar daqui a dois anos.

Isso porque, segundo Quintella, daqui até lá serão realizados estudos de impacto ambiental e audiências públicas com a comunidade. A ordem de serviço prevê a retirada de 1,4 milhão de tonelada de pedras, abrindo um canal navegável de cerca de 140 metros de largura no trecho de 43 km.

“A conta que eu faço é a seguinte: são 24 meses para realização do projeto executivo e do licenciamento. Depois, mais 24 a 36 meses de execução da obra em si”, disse o ministro Helder Barbalho.

Lembrando que a fase inicial do contrato ainda não envolve grandes intervenções, ele afirma que o orçamento está assegurado. “Temos um volume suficiente de recursos nesses próximos 24 meses para a produção de documentos. Essa é uma pauta à qual os ministérios da Integração Nacional, dos Transportes e a bancada federal estão atentos para que não faltem recursos e para que a obra possa ser concluída.”

Lourenção reivindicações

As obras serão executadas pela DTA Engenharia LTDA, que venceu a licitação com proposta de R$ 520,6 milhões. A contratação integrada prevê, neste caso, a elaboração dos projetos básico e executivo, de todas as ações ambientais e a execução das obras em um prazo total de 58 meses. Ou seja, o derrocamento total – caso não haja nenhum atraso – só ocorrerá no ano de 2023, portanto daqui a sete anos.

O evento em Itupiranga contou com várias outras autoridades, como os senadores Jader Barbalho (PMDB) e Flexa Ribeiro, deputados federais, estaduais, prefeitos da região e ainda representantes das Colônias de Pescadores da região tocantina e centenas de moradores de Itupiranga, que protestaram contra o derrocamento, que provocará diversos impactos socioambientais.

O primeiro a usar da palavra foi o prefeito Benjamin Tasca, de Itupiranga, que deu boas vindas às autoridades e destacou que o povo do seu município quer o desenvolvimento, mas com sustentabilidade ambiental e também social. Alertou sobre a necessidade de ouvir os anseios da comunidade de seu município, onde está localizado o Pedral do Lourenção, um berçário natural para tucunarés e outras espécies de peixes. “Não vamos deixar que os navios e barcaças passem por aqui sem que nosso povo tenha os benefícios necessários para seu desenvolvimento”, disse Tasca.

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Juntinhos

PMDB e PR estão se aproximando politicamente. Os ministros dos Transportes, Maurício Quintella (PR), e da Integração Nacional, Helder Barbalho (PMDB), trocaram afagos na cerimônia em Itupiranga. O deputado Lúcio Vale, também do PR, rasgou elogios para Helder durante seu discurso no evento.

 

7 comentários em “Em cerimônia, ministros avisam que derrocamento do Pedral do Lourenção só começa daqui a dois anos

  1. Jose Responder

    Mudando de assunto:porque será que um certo blog de Marabá fala de polícia de Santarém,enquanto os de Marabá pinta e borda e nada dele pública ,sei não acho que tem blogueiro por aí em Marabá que tem rabo preso

  2. Jose Responder

    Mudando de assunto:porque será que um certo blog de Marabá tá falando de políticos de Santarém,enquanto os de Marabá pontão e bordão e nada ele pública ,porque será??

    • Molotov Responder

      EU acho que $ei,$ó não te conto porque preci$amo$ ver até onde ele vai.
      A$$E$$ORIA de impren$a do $alame,$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

  3. Pixuleco! Responder

    Mais uma do Barbalhão e Barbalinho… Vai ver que vão primeiro se explicar pro STF sobre a grana surrupiada conforme delação do Machado, depois vem mentir de novo… daqui há dois, tempo de eleição outra vez…

  4. Marcos Santos Responder

    Qual dos políticos presentes vai cair em uma ação da Lava Jato. Muito lari lari e nada resolvem. Se estão cortando a verba da Saúde, Educação e Segurança que atingem diretamente o brasileiro, imaginem o de infra. Pobre de nós eleitores.

  5. Molotov Responder

    Coincidentemente ano de eleição…apenas coincidência,2018 farão mais barulho e mais uma vez protelarão…bando de sem vergonha.

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