Enforcamento no cárcere desafia a polícia em Marabá

Corpo de presidiário foi encontrado na manhã desta segunda-feira com sinais de enforcamento, mas polícia vai investigar se foi suicídio ou homicídio

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Na manhã desta segunda-feira, dia 9 de julho, a equipe de homicídios da Delegacia de Marabá foi acionada para atender um caso de possível suicídio no CTM (Centro de Triagem Masculino) que funciona na Folha 31, ao lado da própria delegacia.

A vítima é Iago Teixeira Araújo e a morte teria ocorrido por volta das 6 horas da manhã, em um banheiro no interior da cela. “Vamos investigar, porque um suicídio dentro de uma unidade prisional envolve sempre suspeita de possível homicídio e precisamos esclarecer esse caso. Mas geralmente, na cadeia, o preso se suicida no banheiro, onde há uma cortina e os demais presos não têm acesso para impedir o enforcamento”, diz o delegado Ivan Gomes da Silva, da equipe de Homicídio, o qual lembrou que sempre há discussões entre facções rivais no presídio e que, por isso, a hipótese de homicídio não pode ser descartada no primeiro momento.

Serão ouvidos todos os presos que estavam na mesma cela, assim como os agentes prisionais de plantão e outros servidores que estavam de plantão no CTM.

OUTRO CASO

Na última sexta-feira, dia 6, ocorreu outro caso de suicídio na Folha 6, Nova Marabá. Francisco Pereira tinha um histórico de depressão e acabou dando cabo à própria vida, também por enforcamento.

No mesmo dia, uma ocorrência na Folha 17 mobilizou a equipe de homicídios da Delegacia de Marabá para começar a investigar o assassinato de Fernando Almeida dos Santos. Segundo o delegado Ivan Gomes da Silva, a princípio trata-se de um crime com motivações passionais. Ele não quis dar maiores esclarecimentos para não dificultar o trabalho de seus agentes.

Já no sábado, dia 7, o corpo de Jealisson Rodrigues Baldez foi encontrado na Avenida das Torres, entre os bairros Coca-Cola e Fanta, Nova Marabá. Esse crime é outro que lança desafios para a polícia, porque o corpo do rapaz foi encontrado em local ermo, não há testemunhas até agora. “Este será um caso difícil para apontar a autoria, porque a única coisa que se sabe é que na noite anterior os moradores da região ouviram dois tiros e só. Pedimos a quem tiver conhecimento desse caso, que ligue para o Disque Denúncia para ajudar a polícia a identificar e prender os autores deste homicídio”, clama o delegado Ivan.

Ulisses Pompeu – de Marabá

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