Julho/16: na região norte, o Pará foi o estado que fechou mais postos de trabalho

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O emprego formal voltou a apresentar fechamento de postos de trabalho no Pará, no mês de julho de 2016. De janeiro a julho deste ano, o Estado perdeu mais de 18 mil postos de emprego formais. Os setores da construção civil, comércio e serviço foram os mais afetados. Os dados são de pesquisa divulgada nesta quinta-feira (25) pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese-PA).

No mês de julho foram feitas 21.219 admissões contra 22.750 desligamentos, gerando um saldo negativo de 1.531 postos de trabalhos, uma queda de 0,20% em relação ao mês de anterior. No mesmo período do ano passado, o Pará apresentou saldo positivo 2.364 postos de empregos.

Os setores econômicos que apresentaram as maiores perdas de empregos formais foram a Construção Civil com queda de 0,81%, seguido do setor comércio com decréscimo de 0,28% e o setor indústria de transformação que caiu 0,23%. O destaque positivo é do setor serviço de indústria de utilidade pública com crescimento de 1,08%, o setor da agropecuária com 0,42% e o setor extrativo mineral que cresceu 0,11%.

Na região norte desde janeiro, o Pará foi o estado que apresentou a maior queda na geração de empregos. Em seguida, o estado do Amazonas com saldo negativo de 672 postos de trabalhos e do Tocantins com menos 654 postos de trabalhos.

Na região do Carajás, Parauapebas se destacou em julho com a criação de 150 novas vagas de emprego enquanto Curionópolis criou três vagas. Já Marabá e Canaã dos Carajás foram os destaques negativos, o primeiro município teve 157 postos de emprego fechados e o segundo liderou o ranking negativo com 1.072 trabalhadores demitidos.