Leishmaniose continua afetando moradores de Marabá

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Desde julho deste ano, quando Marabá sofreu um surto leishmaniose, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) do município realiza campanhas de combate à doença. Entre os locais mais afetados estão os Bairros Araguaia, Nossa Senhora Aparecida, Km 07 e São Félix I. Durante esse período, equipes fizeram ações intensivas, mas os casos voltaram a surgir nos mesmos locais.

Manter quintais limpos, podar árvores para evitar umidade do solo; folhas em decomposição ou acúmulo de objetos sem utilidade; não ter criação de galinhas ou porcos, já que as fezes aproximam o mosquito, e procurar manter uma distância mínima de 400 metros de área de mata, são algumas das orientações da equipe CCZ para evitar a aproximação do mosquito transmissor da leishmaniose.

“A principal forma de acabar com essa doença é evitar ambientação para o mosquito. É importante que a população tenha essa consciência”, explica a médica veterinária, Elke Amoury. Para quem mora nas proximidades de mata, também é indicado dormir usando repelente ou uso do mosquiteiro. A veterinária solicita que as pessoas não abandonem os animais nas ruas, mas procurem o CCZ em caso de suspeita da doença.

Além da Leishmaniose, o CCZ ainda atende diariamente a denúncias de infestação de pombos, morcegos, caramujos, entre outras zoonoses. Outros atendimentos veterinários ainda são realizados as terças e quintas-feiras. Nos outros dias da semana os médicos realizam a coleta de sangue para teste de leishmaniose, além dos plantões aos finais de semana e feriados, das 8h às 10h.