Ministros assinam contrato que estuda ligação de Roraima ao Pará pela BR-210

Continua depois da publicidade

Construção de 520 quilômetros ligará os municípios de Caroebe e Óbidos

Os ministros da Integração Nacional, Helder Barbalho, dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella e o diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), Valter Casimiro Silveira, assinaram na sexta-feira (24) em Santarém, no Pará, o contrato que vai dar início ao estudo de viabilidade econômica para construir 520 quilômetros da BR-210, rodovia que ligaria Caroebe, no Sul de Roraima, a Óbidos, no estado do Pará.

forum_de_debates_a_logistica_voltada_para_o_arco_norte_fotos_hisraufre_emiliano_39

“A BR-210 tem um papel estratégico de interligar Roraima até o Amapá, inclusive fazendo com que boa parte do Estado do Pará, da região da Calha Norte, possa ter esta malha rodoviária estratégica e importante”, afirmou Helder Barbalho.

O ministro dos Transportes Maurício Quintella disse que para o Governo Federal, o Arco Norte – região que compreende aos estados de Rondônia, Amazonas, Amapá, Pará e segue até o Maranhão -, é a solução para o escoamento da produção dos estados da região Norte do Brasil.

“Vai gerar emprego, vai trazer renda, vai diminuir o preço do custo Brasil, porque o transporte de carga pelo Norte do país é muito mais barato e vai nos aproximar de mercados importantíssimos, como o americano, europeu e agora o asiático depois da duplicação do Canal do Panamá”, disse Quintella.

Conforme o ministro dos Transportes, o estudo irá analisar a viabilidade econômica, técnica e ambiental do projeto.

Uma comitiva de parlamentares da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) composta pelos parlamentares Lenir Rodrigues (PPS), Chico Mozart (PRP), Chicão da Silveira (PP), Gabriel Picanço (PRB) e Naldo da Loteria (PSB) acompanharam a assinatura do contrato.

“Somos o último Estado da região Norte e isso nos atrapalha muito, especialmente com relação ao frete de produtos, a própria acessibilidade é precária e acreditamos que o Arco Norte vai trazer outra realidade para Roraima”, destacou o Mozart.