Pará é o 8º Estado que mais cria emprego no Brasil

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ResizeOs indicadores da geração de empregos medidos pelo Ministério do Trabalho colocam o Pará em posição de destaque no ranking nacional da oferta de vagas. O índice de crescimento do emprego no Estado em 2014, divulgado nesta sexta-feira (23), alcançou 2,16%. Superou de longe a média nacional de 0,98% e foi quase três vezes a média regional de 0,93%.

No total, no Pará, foram admitidos 406,8 mil trabalhadores e demitidos outros 389,8, gerando um saldo positivo de 17 mil novos postos de trabalho. O resultado colocou o Estado novamente na primeira posição na região Norte. Além disso, pelo segundo ano consecutivo, as admissões formais ultrapassaram 400 mil, um recorde digno de comemoração.

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese), que analisa os indicadores a partir da base de dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) do Ministério do Trabalho, acredita que em 2015 a geração de novos postos de trabalho permanecerá em alta. Mas faz uma advertência.

“Torna-se necessário um maior investimento e ampliação nas políticas de educação e qualificação profissional, por parte tanto do governo quanto do setor empresarial, para que não só tenhamos mais empregos em todo o Estado, mas também uma mão de obra mais qualificada e com rendimento melhores”, diz o economista Roberto Sena, coordenador técnico do Dieese. “A qualificação profissional também poderá servir de apoio para uma melhor e maior fixação dos trabalhadores em seus postos de trabalho”, ratifica ele.

Entre os setores da economia paraense com melhor desempenho estão o Extrativo Mineral (4,68%), Serviços (3,01%), Construção Civil (2,75%), Indústria da Transformação (1,84%) e Comércio (1,52%). Na região Norte os maiores saldos na geração de emprego foram registrados pelo Pará (17.016), Tocantins (7.316), Roraima (2.054) e Acre (1.060). As quedas mais significativas foram do Amazonas (-6.027), Amapá (-1.914) e Rondônia (-1.853).

A geração de empregos no Brasil fechou com índice de crescimento de apenas 0,98%, o mais baixo da série histórica iniciada em 2002, de acordo com dados do Caged.