Radialista é preso por estelionato virtual e receptação em Altamira

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Quadrilha é especializada em forjar e-mails de um portal de compras online. Golpe pode ter rendido cerca de R$ 1 milhão ao autor do crime.

Do G1 PA

Um radialista foi preso em flagrante nesta segunda-feira (10) na cidade de Altamira, no sudoeste do Pará, pelos crimes de estelionato e receptação, na operação “Merry Christmas” da Superintendência Regional do Xingu. Ele é apontado como integrante de uma quadrilha interestadual especializada em forjar e-mails de um conhecido portal de compras online e fraudar a ferramenta de pagamento seguro utilizado pelo site. As investigações irão prosseguir para identificar outros envolvidos no crime.

O golpe pode ter rendido cerca de R$ 1 milhão ao autor do crime, que é apontado como membro da quadrilha, que tem base no Rio de Janeiro. Durante as investigações, realizadas pela Delegacia de Repressão a Crimes Tecnológicos (DRCT), foi descoberto que os envolvidos compravam produtos de vendedores no site e forjavam e-mails fazendo com que o vendedor acreditasse que a negociação havia sido concluída com êxito e que a forma de pagamento estivesse correta.

“Então os produtos eram enviados para o endereço dele, mas o pagamento não era realizado”, explicou o delegado Rodrigo Leão, responsável pela investigação e execução da operação. Após as investigações, a equipe policial passou a monitorar as ações do suspeito, bem como a entrega dos produtos, os quais já se sabiam ser adquiridos por meio da fraude.

A prisão ocorreu quando o suspeito retirava da sede dos Correios de Altamira um Iphone 5 e um notebook, avaliados em mais de R$ 3 mil cada. Os policiais fizeram uma busca na casa do radialista, onde foram encontrados documentos que comprovaram o envolvimento dele com outros integrantes de uma quadrilha que atua em outros estados.

Segundo o delegado, as vítimas são os vendedores que enviaram as mercadorias e não receberam o valor do pagamento dos produtos negociados no site. “O prejuízo é estimado em aproximadamente R$ 800 mil”, explica Leão. Segundo o policial civil, o volume de pedidos aumentaria por conta da época natalina que injeta mais dinheiro no comércio de compras eletrônicas.

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