Roubou celular e vai passar mais de cinco anos “fora de área”

Diego de Oliveira ainda tentou inventar uma história fantasiosa, mas não convenceu à juíza da 1ª Vara Criminal de Marabá

Continua depois da publicidade

Cinco anos e quatro meses é o tempo que Diego Henrique Coelho de Oliveira vai passar na cadeia por causa de um celular roubado no meio da rua, em 31de outubro do ano passado. Era por volta das 18h, quando ele e um comparsa identificado apenas como Mateus, ambos na moto Honda Biz 100 ES, placa QDT-2755, abordaram Sarah Oliveira Costa, no Bairro Cidade Nova, próximo do Hospital Climec e, simulando estar armados, gritaram: “Perdeu, perdeu”, exigindo que ela lhes entregasse o celular o que foi feito imediatamente, diante da ameaça.

O assalto, porém, foi presenciado por várias pessoas que, revoltadas, passaram a perseguir os ladrões e conseguiram derrubar a moto. Diego caiu e com ele foi encontrado o celular roubado minutos antes. Em seguida ele passou a ser agredido pelos populares, enquanto seu parceiro conseguiu fugir.

Chamada a Polícia Militar, os policiais Isaías Rodrigues da Silva e Joellison do Nascimento Souza resgataram Diego, que estava deitado no chão, das mãos dos populares e, segundo eles, naquele instante o rapaz admitiu que havia roubado o celular de Sarah Costa, tendo sido reconhecido por ela na Delegacia de Polícia Civil.

Porém, na Justiça, ele mudou sua versão, identificou seu comparsa pelo prenome de Mateus, disse que não o conhecia muito bem por ser amigo de um amigo dele e que este havia pedido carona para receber uma conta de R$ 100,00, mas, no meio do caminho, gritou para que ele parasse e cometeu o assalto.

A história, porém, não convenceu a juíza Renata Guerreiro Milhomem de Souza, da 1ª Vara Criminal, diante de todas as evidências e testemunhas, levando à condenação, no último dia 2. Quanto à motocicleta, sem documentação, a mesma sentença determina que, caso Diego não comprove, no praz de 90 dias, que o veículo é de propriedade dele, será leiloada e caberá à Justiça dar a destinação que considerar necessária ao dinheiro auferido.

Por Eleuterio Gomes – Correspondente em Marabá