Pró-Carajás leva 6 mil às ruas no 7 de Setembro

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Tão logo acabou o desfile oficial de 7 de Setembro em Marabá, o público estimado em 10 mil pessoas ao longo da Avenida Nagib Mutran aguardou para acompanhar a Marcha Pró-Carajás. Segundo a organização eram mais de 6 mil pessoas vestidas com camiseta temática “Carajás, Sim”, portando bandeiras, faixas ou com os rostos pintados de verde e amarelo.

À frente, um carro de som com o jingle que exalta a importância da emancipação do Tapajós e do Carajás para somarem força ao novo Pará.

Conforme o grupo avançava pela avenida, os populares aderiam à caminhada gritando palavras de ordem como “Um, dois, três, quatro, cinco mil. Queremos Carajás novo estado do Brasil”. Do palanque, as autoridades, como deputados, vereadores e presidentes de entidades acenavam para o grupo emancipacionista.

“Muito bonito. Que bom ver o Carajás nas ruas, as pessoas envolvidas. Agora, sim”, disse empolgada a comerciária Antônia Félix Nunes, que estava no local com os filhos que levou para assistir à Parada da Independência do Brasil.

Desde cedo no evento, portando uma bandeira de 6 metros do Carajás, o presidente da Comissão Brandão, José Soares, era só felicidade ao final da marcha com o resultado da mobilização, que na sua visão foi uma grande demonstração de apoio popular. “Nós mobilizamos essa turma através das empresas de Marabá que querem participar do

processo, sabendo o que é bom para todos, das escolas, dos diretores, dos professores. A Comissão Brandão formalmente fez um grande desfile com a Escola ‘Heloísa de Sousa Castro’, coordenada pela sua diretora Norma Suely Filgueira”, disse Soares, feliz também com a participação dos membros da Maçonaria, Lions e Rotary.

Já um dos grandes articuladores da Comissão Municipal Pró-Carajás, o vereador licenciado Miguel Gomes Filho, também comemorou muito a adesão à marcha e estimou que 6 mil pessoas tenham participado trajando camisetas, fora as adesões espontâneas do público.

 

15 comentários em “Pró-Carajás leva 6 mil às ruas no 7 de Setembro

  1. jornalista Francesco Costa Responder

    Só não entendi é como fazer uma ação política sem usar a política, e nem qual é o grupo que está por tras deste jogo de intesse?
    É isto que alega alguns autores de comentários postados neste blog.
    Não sei pq o medo de algumas pessoas em criar novos Estados.
    A América do Norte é formada por 50 Estados unidos.
    Quem quer emancipar não tem espírito de divisão; mas infelizmente este espírito de divisão é percebido nos que são contra a criação de novos Estados.
    Gente, estas áreas de Tapajós e Carajás continuarão fazendo parte do mesmo Brasil!
    A região Norte ganhará com esta emancipação mais seis senadores, passando de 21 para 27; número maior que a região nordeste do país. Ganharemos também mais 16 deputados federais.
    Isto significa mais força na hora das decisões.
    Só pra se ter uma idéia, o nordeste desfruta há muitos anos da energia de nossa barragem e me lembro que até pouco tempo muitos muicípios por onde passava linhao da Celpa só tinha energia de termo elétricas (motores a diesel). E nunca ouvi os “bravos paraenses” brigarem por isto.
    Há tantos Estados precisando ser transformado em novos, e acredito que isto é possível.
    Recomendo ao “povo paraense” que aproveitem este momento e votem sim, pois as regiões sul, sudeste e centroeste vai a cada vez mais dificultar estes feitos.

  2. Parauapebas Junior Responder

    Todos os que são contra a emancipação, sim pois não se trata de separação, mas de emancipação, o são por um único motivo, concordam que CARAJÁS já existe de fato, MAS É DO PARÁ, E NÃO É PARÁ, é propriedade, área de exploração, fonte de recursos, garantia de um futuro despreocupado, sem trabalho ou esforço, os “forasteiros” que trabalhem, produzam e nos mandem suas riquezas, -Alguma semelhança com imperialismo?-

  3. Kpnup Responder

    Crime eleitoral explicito e ninguém fez nada??? Mas não vai adiantar em nada, todos os paraenses votarão 55 não à divisão do Pará

  4. MARCOS MARABAENSE Responder

    Ola ZE DUDU
    Gostaria de dizer que não foi na Avenida Nagib Mutran e sim na AV Antonio Maia.
    Hiroshi, eu particulamente gostaria que fizessemos uma campanha pedindo a todas as pessoas que pintassem o 77 e o SIM em suas casas, em seus carros. Alem do mais todos nós temos amigos na grande Belem e região, então se cada um de nós conseguissemos um, dois, cinco ou ate DEZ votos no SIM 77, por lá seriamos facilmente vitoriosos, gostaria que o SR que tem um Blog lido por milhares em todos os lugares me ajudasse neste projeto.

  5. Luis Responder


    Gleydson:

    Eu seria completamente a fovar da divisão do Pará se por trás de tudo isso não estivesse, acima de qualquer desculpa, o interesse político insano de alguns em tomar para si o poder de um estado que nunca conseguiram de verdade.
    A realidade do Pará ou do Tapajós ou de Carajás jamais mudará com a divisão; acredito que possa até mesmo piorar. No caso de Carajás, poderemos tomar por base o município de Serra do Navio, no Amapá, que após o esgotamento mineral, tornou-se um polo de pobreza extrema.
    Todos os cidadãos, com um mínimo de discernimento, podem ver a situação precária em que se encontram as regiões que querem a emancipação, mas esta realidade difícil não é diferente na ilha do Marajó ou no Baixo Tocantins, por exemplo. Visitem os municípios de Bagre ou Limoeiro do Ajuru e saberão a que me refiro.
    O grande problema do Pará inteiro é de gestão municipal. A política do Estado do Pará é isonômica e na maioria das vezes até privilegia as regiões “rebeldes”, porém o cerne do problema está verdadeiramente na gestão municipal. Desafio aqui e agora qualquer tapajônico ou sulparaense a ir ao site da Controladoria Geral da União (CGU) me indicar um único municipio, dos que ficarão sob suas jurisdições, que teve sua administração analisada por aquele órgão federal e aprovada.
    Todos os municípios do Estado do Pará, incluindo os da região do Tapajós e Carajós, analisados nos últimos 10 anos, estão eivados de toda sorte de roubalheira, o que me leva crer que o mal não está no Pará, mas nas administrações municipais, ou seja, os “inimigos” estão muito mais presentes e próximos do que se imagina e por lá irão ficar. Não adianta mandar um caminhão de dinheiro se tudo será dilapidado antes mesmo da aplicação no objeto de sua finalidade.
    Se algum leitor vier aqui e me provar que um único munípio das referidas regiões tenha recebido um elogio da CGU, mudo meu voto imediatamente pela divisão.

    Disse tudo!! Parabéns.

  6. Luis Responder

    Ei Zé Dudu, o que você perde sendo imparcial?

    O comentário do Sr. Sandro Lúcio (#3) diz tudo: O que a população quer mesmo são melhorias na política pública e isso, meu amigo, a divisão do estado não trará. Podemos começar a mudar isso nas próximas eleições. Vamos tirar esses que estão aí, procurem conhecer os candidatos e votar em pessoas competentes e comprometidas com o povo.

  7. Gleydson Responder

    Eu seria completamente a fovar da divisão do Pará se por trás de tudo isso não estivesse, acima de qualquer desculpa, o interesse político insano de alguns em tomar para si o poder de um estado que nunca conseguiram de verdade.
    A realidade do Pará ou do Tapajós ou de Carajás jamais mudará com a divisão; acredito que possa até mesmo piorar. No caso de Carajás, poderemos tomar por base o município de Serra do Navio, no Amapá, que após o esgotamento mineral, tornou-se um polo de pobreza extrema.
    Todos os cidadãos, com um mínimo de discernimento, podem ver a situação precária em que se encontram as regiões que querem a emancipação, mas esta realidade difícil não é diferente na ilha do Marajó ou no Baixo Tocantins, por exemplo. Visitem os municípios de Bagre ou Limoeiro do Ajuru e saberão a que me refiro.
    O grande problema do Pará inteiro é de gestão municipal. A política do Estado do Pará é isonômica e na maioria das vezes até privilegia as regiões “rebeldes”, porém o cerne do problema está verdadeiramente na gestão municipal. Desafio aqui e agora qualquer tapajônico ou sulparaense a ir ao site da Controladoria Geral da União (CGU) me indicar um único municipio, dos que ficarão sob suas jurisdições, que teve sua administração analisada por aquele órgão federal e aprovada.
    Todos os municípios do Estado do Pará, incluindo os da região do Tapajós e Carajós, analisados nos últimos 10 anos, estão eivados de toda sorte de roubalheira, o que me leva crer que o mal não está no Pará, mas nas administrações municipais, ou seja, os “inimigos” estão muito mais presentes e próximos do que se imagina e por lá irão ficar. Não adianta mandar um caminhão de dinheiro se tudo será dilapidado antes mesmo da aplicação no objeto de sua finalidade.
    Se algum leitor vier aqui e me provar que um único munípio das referidas regiões tenha recebido um elogio da CGU, mudo meu voto imediatamente pela divisão.

  8. Francisco das Chagas Bentes Responder

    Sandro Lúcio, ficaria mais verdadeira e ampla a reivindicação se todas as entidades participassem do debate. A população carente, sobretudo a do campo, continuará desassistida e violentada. Observe que são os mesmos políticos, no futuro Estado, com as mesmas posturas é que irão atuar da mesma forma como os que vc anuncia acima.

  9. Gleydson Responder

    “À frente, um carro de som com o jingle que exalta a importância da emancipação do Tapajós e do Carajás para SOMAREM FORÇA AO NOVO PARÁ.”

    Os separatistas acham que os paraenses são muito ignorantes pra acreditarem nesse discurso de “dividir para somar”. Vai ser preciso muito mais do que palavras bonitinhas pra conseguirem a mesma “lavagem cerebral” que conseguiram fazer na população do sul e sudeste do Pará no restante do Pará. O povo paraense não se deixará enganar e não permitirá este golpe contra o nosso Estado.

    Zé Dudu, gostaria que você também publicasse as noticias que falam da mobilização dos paraenses em defesa do seu território e dos estudos que já foram feitos e que corroboram com a luta dos que são contrários à divisão, pois assim, acredito, seria mais democrático e justo, pois quando você publica apenas um lado faz com que o outro lado fique parecendo o ‘vilão’ da história, os ‘maus’, os “inimigos dos nossos sonhos”. Seria bom que as pessoas entendessem que os que são contrários à divisão não são contrários à melhoria da qualidade de vida dos que habitam as regiões separatistas, muito pelo contrário.

    • Zé Dudu Autor do postResponder

      As manifestações em prol do NAO podem ser vistos nop Bacana, DFiário do Pará e Liberal. Não tive acesso a nenhum mmaterial de divulgação das Frentes contra Carajás e Tapájós, e, posso dizer que não procurei.

  10. Sandro Lucio Responder

    O SIM É APOIADO E DESEJADO POR UMA POPULAÇAO QUE DESEJA E TEM DIREITO Á DIGNIDADE ,QUE ANSEIAM OS SEUS DIREITOS DE IR E VIR,DE TER EDUCAÇAO,SAÚDE,SEGURANÇA E ESTRADAS ,SERIA O MINIMO PARA CIDADÃOS QUE PAGAM SEUS I´MPOSTOS E EM TROCA VEEM ,POLITICOS ARROGANTES E CIDADADÃOS COM REBELDIA SEM CAUSA SÓ POR UM DESEJO DE SE CONTINUAR A TER UM ESTADO GRANDE QUE NUNCA FUNCIONOU E NAO FUNCIONARÁ,SUJO,DESORGANIZADO POIS NA SUA PONTA ENCONTRAM-SE REPRESENTANTES DE ALEPAS,CORONEIS FICHA SUJAS CENTENAS DE HIPÓCRITAS QUE LARGAM E MANIPULAM SEUS ELEITORES A CUSTA DE SOFRIMENTOS,MORTE NA PORTA DE HOSPITAIS,CRIANÇAS E MULHERES EM CARCERAGEM IMUNDAS VIRANDO ROTINEIRAS AS NOTICIAS A NÍVEIS NACIONAL E MUNDIAL.

    DIGAM NÃO PARA O CRIME IMPUNE POIS O POVO SOFRIDO E CONSCIENTE NA ESPERANÇA DE DIAS MELHORS DESEJAM SIM SIM SIM SIM ,DIAS MELHORES,ESSES ARGUMENTOS NAO CONVENCEM E A MUDANÇA É BREVE E VISIVEL.

  11. Francisco das Chagas Bentes Responder

    “Vocês que fazem parte dessa massa DE MANOBRA
    que passa nos projetos do futuro
    é duro tanto ter que caminhar
    e dar muito mais do que receber…”. O poder econômico conjuntamente com os políticos, em conluio com a mídia, aliás, são todos da mesma estirpe> Usam a população para validar seus interesses escusos. Foi assim desde as revoluções burguesas…gênese do sistema capitalista.

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