O CMN (Conselho Monetário Nacional) autorizou o Banco Central a encomendar, em 2009, dois bilhões de moedas metálicas à Casa da Moeda, o que vai representar um aumento de 54% em relação ao ofertado em 2008 e um acréscimo de 14,3% no volume em circulação, informou nesta quarta-feira (17) o BC.
Isso representa um volume de 10,5 novas moedas por habitante em 2009, considerando que a população brasileira está em cerca de 190 milhões de pessoas. A instituição não informou, entretanto, qual o montante de cada valor (R$ 1, R$ 0,50, R$ 0,25, R$ 0,10 e R$ 0,05) será fabricado e nem o custo de fabricação.
De acordo com o BC, a medida tem por objetivo atender a "demanda adicional" identificada pelo Banco Central por meio dos seus canais de avaliação (pesquisas junto ao setor bancário, comércio e ouvidoria). Neste ano, principalmente o comércio tem reclamado da falta de moedas em circulação.
O Banco Central destaca a importância da participação do público fazendo retornar, ao meio circulante, moedas eventualmente guardadas, para facilitar o troco nas transações em espécie.
Para cédulas, segundo informou o Banco Central, o aumento no próximo ano será de 22% em relação ao ofertado em 2008, basicamente em ‘baixas denominações’, e terá a finalidade de melhorar a qualidade do meio circulante por meio da substituição de cédulas ‘desgastadas e danificadas’ pelo uso.
Quanto às cédulas, o Banco Central observa que um maior cuidado no trato também é fator relevante para ampliar sua durabilidade.