Com a entrada da senadora Marina Silva no pleito presidencial trazendo sua agenda verde para o proscênio político, vai ter candidato que além de abraçar criancinha, vai sair por aí tirando fotos abraçando árvores.
Reparei que nosso nome foi citado em seu blog como um dos prováveis candidatos à presidência do Diretório Municipal do PT em Parauapebas; então, resolvi tecer algumas considerações sobre o comentário e sobre nossa candidatura.
Primeiro: confirmamos nosso nome para avaliação dos filiados do PT em Parauapebas e muito me enaltece o apoio de nossa tendência (a AE – Articulação de Esquerda – uma das mais ideológicas do partido em nível nacional) e de vários companheiros que vem assumindo uma postura critica aos rumos que o “governo cidadão” tem tomado. Mas, nossa candidatura não se limitará às críticas: temos propostas para o partido e para a população de Parauapebas; no sentido de contribuirmos para um governo mais popular e democrático. E que para agir, não fique a reboque das constantes e crescentes manifestações populares, que ora assitimos em nossa cidade: para se “tapar” um “buraco/cratera” numa rua, seus moradores tenham que fechar a rua; como aconteceu ontem na Rua 16 (União) ou no Complexo Altamira.
Temos críticas, sim, a vários “descaminhos” administrativos em várias secretarias municipais; mas, não nos limitaremos a elas. Nossas críticas, entretanto, são de cunho ideológico, político e administrativo; não pessoais. Reconhecemos que o “governo cidadão” tem limitaçoes e vem comentendo erros. Mas, não por conta desta ou daquela pessoa; e, sim, por escolhas políticas mal-sucedidas ou mal-explicadas. O caso dos titulares da SEMOB e SEMSA podem ser emblemáticos. Enquanto tendência, respeitamos os compromissos assumidos pelos prefeito Darci Lermen (nas campanhas 2004 e 2008); mas, temos ressalvas. No primeiro caso, não temos visto no titular da SEMOB as condições poíticas e/ou administrativas para que continue a frente da mesma; além dos constantes desgastes gerados pela não execução ou não conclusão a contento de várias “obras” (hospital, pontes, prefeitura, vicinais, etc, etc); há também do fato de que o PSDC (partido politicamente inexpressivo) deverá se aliar com a oposição a Ana Júlia e (muito provavelmente) a Dilma Rousseff. Como ficará sua situação no municipio? Ou será o de sempre: todos (na administração municipal) farão de conta que não vêem ou não sabem. (Aliás, se me permite, situação igual a do PPS, que é aliado incondicional e de primeira hora da demociaca aliança demo-peessedebista e aqui, em nível municipal, é sustentado pelo “governo cidadão” – sabe Deus porque motivos).
No segundo caso, o da SEMSA, a situação não é diferente. O seu titular, por vários motivos, está por demais desgastado; embora seu partido seja um aliado histórico do PT, tanto em nível nacional (ministério do Trabalho e Emprego), quanto estadual (vice-governador). Entendemos, inclusive, que a aliança pode e deverá ser mantida nos três níveis (como está atualmente); mas, o gerenciamento, a condução política da SEMSA precisa ser alterada, precisa ser reformulada. Senão por outro motivo, pelo o próprio desgaste de seu titular, que é notório.
Não queremos nos alongar, neste momento. Mas, é preciso também destacar nossa (da tendência AE) intransigente defesa do concurso público em todos os níveis e em todas as áreas, para todos os cargos técnicos e adminstrativos. Inclusive, por motivos históricos: quando o PT foi fundado no início dos anos 80 e, então pequeno partido, sua sobreviência se deu graças à sua militância formada, naquele momento, basicamente por funcionários públicos concursados que foram capazes de enfrentar perseguições e ameaças. Nosso compromisso em defesa do consurso público, portanto, é mais que político-administrativa: é histórico-ideológica!
Zé ainda há mais para dizer sobre nossa candidatura e nossas propostas, mas deixarei para outro momento; depois que nossa candidatura for confirmada, pois, ainda estamos negociando com outros grupos “não-governistas” (ou pelo menos “não-darcisistas”) e poderamos/tentaremos compor uma chapa única (se não: uma única candidatura à presidência do diretorio municipal).
Obrigado pela paciência; e pelo espaço para exposição de nossas idéias!
Zé, publica esse e-mail q eu recebi da executiva nacional do psdb aí por favor..
t+
As reservas do pré-sal foram anunciadas em novembro de 2007. Vinte e dois meses depois, o presidente Lula apresenta um projeto de lei que ninguém conhecia, sobre o qual não houve nenhum debate prévio, e quer que o Congresso o aprove a toque de caixa, em apenas 90 dias. Por que toda essa urgência agora?
Para variar, o presidente Lula troca o trabalho duro de governar pelo palanque eleitoral. E vende ilusões, como já vendeu sobre o Fome Zero, o Primeiro Emprego, o biodiesel, o etanol, o PAC, a construção de 1 milhão de casas e outros anúncios bombásticos.
Ilusões sobre o passado. Ele apresenta a expansão da Petrobras como obra sua, quando na verdade começou com a Lei do Petróleo proposta por FHC e aprovada em 1997, depois de dezoito meses de discussão no Congresso e contra o voto do PT.
Ilusões sobre o presente. Ele elogia a Petrobras da boca para fora, quando na verdade a entregou ao fisiologismo político dos “companheiros” e aliados. Gasolina cara e diesel poluente: estas são as marcas do jeito petista de governar a maior empresa do Brasil.
Diz que a Petrobrás é do povo brasileiro mas nega aquilo que FHC garantiu: o direito de usar o FGTS para comprar ações da companhia. Os trabalhadores que usaram esse direito em 2000 viram suas ações se valorizar 1.100% em dez anos. Quem vai lucrar com o novo modelo?
Ilusões sobre o futuro. Ele fala do pré-sal como se o petróleo fosse começar a jorrar amanhã, quando na verdade serão precisos pelo menos dezesseis anos de investimentos gigantescos e trabalho competente para isso acontecer.
Houve mais enganação no anúncio-comício. O presidente Lula exaltou o desempenho da economia brasileira, quando no seu governo o Brasil cresceu menos do que a média da América Latina e do mundo. No governo FHC, com todas as crises externas, o Brasil cresceu mais do que a América Latina.
Gabou-se de ter reduzido os juros, quando na verdade o mundo inteiro reduziu seus juros muito mais do que o Brasil. Continuamos a pagar aos banqueiros as taxas de juros reais mais altas do planeta. Nunca neste país os grandes bancos privados ganharam tanto dinheiro como no governo do Partido dos Trabalhadores.
Mas não respondeu à grande questão sobre o pré-sal: por que tentar mudar a lei quando quase tudo o que o governo diz querer poderia ser obtido por decreto. Aumentar a fatia do governo no petróleo produzido; fortalecer a Petrobras e aumentar a participação do governo no seu capital; preparar o Brasil para investir os recursos do pré-sal em educação, ciência e tecnologia e redução da pobreza: tudo isso pode ser feito de forma muito mais rápida e segura dentro do modelo atual.
O petróleo do pré-sal é muito importante para o nosso futuro e o futuro dos nossos filhos e netos. Por isso mesmo, não pode ser sacrificado ao oportunismo de um presente irresponsável, míope, cujo único projeto real é esticar a presença no poder de um partido cansado, de uma aliança forçada, sem ideias próprias sobre o Brasil e os brasileiros.
Enquanto vende ilusões, o presidente Lula põe sua tropa de choque para impedir que a CPI mostre a realidade do aparelhamento político da Petrobras. Enquanto impõe urgência ao Congresso, ganha tempo para seus “companheiros” continuarem mandando e desmandando na empresa.
O petróleo é nosso, ele diz. Será, um dia, quando conseguirmos extrai- lo. Enquanto isso, as nomeações sem critério técnico, os patrocínios sem prestação de contas e as polpudas vantagens “não contabilizadas” são deles.
Ajude-nos a denunciar essa farsa. Passe adiante esta mensagem. Convide seus amigos para se cadastrar e participar da rede do PSDB.
A disputa interna do PT (PDE 2009) está se avizinhando e, mais uma vez, se dará entre os que estão mamando (e pretendem usar o partido pra continuar mamando) nas tetas do “governo cidadão”; e os que estão de fora, seja porque os “cabeças” (tem algum?) do tal “governozinho” não querem, seja os “um pouco mais petistas” e que ainda esperam dar a este governo pelo menos um semblante (por mais difuso que seja) de esquerda e popular.
No primeiro campo, estão as tendências majoritárias no municipio: AS (Articulação de Esquerda) e DS (Democracia Socialista). Estas tendências são as que dominam o tal “governo cidadão”: a primeira encabeçada pelo titular da SEFAZ e pretenso candidato a deputado estadual, Milton Scheider (o Zimmer, ultimamente usado é só para burlar a Lei Eleitoral que limita a propaganda eleitoral extemporânea – que já está acontecendo), deverá lançar o atual tesoureiro do PT Municipal – Nilson do CKS, embora nas suas hostes o nome não seja unanimidade (correm por fora: o vereador Zé Alves e o ex-titular da SEPLAN, Jorge Nery – ambos com poucas chances de emplacar – sabe como é: “tesoureiro” é outra coisa). A segunda é uma “casa de mãe joana”: está dividida em subgrupos – um liderado pelo Raimundo Neto (SEMED), outro pelo Antonio Neto (SEMHAB) e outro pelo Luis Vieira (SEMAD) – ao que tudo indica, ainda sem uma candidatura oficial, mas o nome deverá ser o do “consenso”, no caso, o do Antonio Neto (ou quem ele indicar), já que os outros dois são mais “apartidários” e só vão ao partido quando obrigados pela lei.
As tendências “oposicionistas” também estão divididas, na prática, entre os que ainda têm alguma esperança no “governo dos cidadãos” (Darcy, João e Delmar – “os sócios”) e os que já perceberam que este “governo sem o cidadão” não irá a lugar nenhum. Os primeiros estão articulando a candidatura do Chiqinho da SAAEP; os segundos deverão lançar o professor Leonidas Filho (atual assessor de imprensa da Câmara Municipal); podendo, em último caso, unificar as candidaturas e as respectivas chapas. É pouco provável, pois, os primeiros ainda acreditam neste governo ou que ele vá se submeter ao partido; os segundo, já não alimentam este devaneio e entendem que o “sócio João Fontana”, a quem tratam como o “PC Farias” de Parauapebas, continuará “mandando ver” (com o “dinheiro da”) na SEMOB e na prefeitura.
De todo modo, esta disputa deverá ser o mais importante evento político de nossa cidade nos próximos dias; e deverá pegar fogo lá pelos meados de novembro, quando os candidatos terão que se enfrentar no “debate interno” que, pelas regras do PED, é obrigatório: mais uma vez, o tal “governo do cidadão” será “desnudado” e a “briga de foice” do PT local entre governistas e não-governistas virá à tona.
3 comentários em “2010”
Caro Zé….
Reparei que nosso nome foi citado em seu blog como um dos prováveis candidatos à presidência do Diretório Municipal do PT em Parauapebas; então, resolvi tecer algumas considerações sobre o comentário e sobre nossa candidatura.
Primeiro: confirmamos nosso nome para avaliação dos filiados do PT em Parauapebas e muito me enaltece o apoio de nossa tendência (a AE – Articulação de Esquerda – uma das mais ideológicas do partido em nível nacional) e de vários companheiros que vem assumindo uma postura critica aos rumos que o “governo cidadão” tem tomado. Mas, nossa candidatura não se limitará às críticas: temos propostas para o partido e para a população de Parauapebas; no sentido de contribuirmos para um governo mais popular e democrático. E que para agir, não fique a reboque das constantes e crescentes manifestações populares, que ora assitimos em nossa cidade: para se “tapar” um “buraco/cratera” numa rua, seus moradores tenham que fechar a rua; como aconteceu ontem na Rua 16 (União) ou no Complexo Altamira.
Temos críticas, sim, a vários “descaminhos” administrativos em várias secretarias municipais; mas, não nos limitaremos a elas. Nossas críticas, entretanto, são de cunho ideológico, político e administrativo; não pessoais. Reconhecemos que o “governo cidadão” tem limitaçoes e vem comentendo erros. Mas, não por conta desta ou daquela pessoa; e, sim, por escolhas políticas mal-sucedidas ou mal-explicadas. O caso dos titulares da SEMOB e SEMSA podem ser emblemáticos. Enquanto tendência, respeitamos os compromissos assumidos pelos prefeito Darci Lermen (nas campanhas 2004 e 2008); mas, temos ressalvas. No primeiro caso, não temos visto no titular da SEMOB as condições poíticas e/ou administrativas para que continue a frente da mesma; além dos constantes desgastes gerados pela não execução ou não conclusão a contento de várias “obras” (hospital, pontes, prefeitura, vicinais, etc, etc); há também do fato de que o PSDC (partido politicamente inexpressivo) deverá se aliar com a oposição a Ana Júlia e (muito provavelmente) a Dilma Rousseff. Como ficará sua situação no municipio? Ou será o de sempre: todos (na administração municipal) farão de conta que não vêem ou não sabem. (Aliás, se me permite, situação igual a do PPS, que é aliado incondicional e de primeira hora da demociaca aliança demo-peessedebista e aqui, em nível municipal, é sustentado pelo “governo cidadão” – sabe Deus porque motivos).
No segundo caso, o da SEMSA, a situação não é diferente. O seu titular, por vários motivos, está por demais desgastado; embora seu partido seja um aliado histórico do PT, tanto em nível nacional (ministério do Trabalho e Emprego), quanto estadual (vice-governador). Entendemos, inclusive, que a aliança pode e deverá ser mantida nos três níveis (como está atualmente); mas, o gerenciamento, a condução política da SEMSA precisa ser alterada, precisa ser reformulada. Senão por outro motivo, pelo o próprio desgaste de seu titular, que é notório.
Não queremos nos alongar, neste momento. Mas, é preciso também destacar nossa (da tendência AE) intransigente defesa do concurso público em todos os níveis e em todas as áreas, para todos os cargos técnicos e adminstrativos. Inclusive, por motivos históricos: quando o PT foi fundado no início dos anos 80 e, então pequeno partido, sua sobreviência se deu graças à sua militância formada, naquele momento, basicamente por funcionários públicos concursados que foram capazes de enfrentar perseguições e ameaças. Nosso compromisso em defesa do consurso público, portanto, é mais que político-administrativa: é histórico-ideológica!
Zé ainda há mais para dizer sobre nossa candidatura e nossas propostas, mas deixarei para outro momento; depois que nossa candidatura for confirmada, pois, ainda estamos negociando com outros grupos “não-governistas” (ou pelo menos “não-darcisistas”) e poderamos/tentaremos compor uma chapa única (se não: uma única candidatura à presidência do diretorio municipal).
Obrigado pela paciência; e pelo espaço para exposição de nossas idéias!
Leonidas Mendes Filho
(historiador e educador)
Zé, publica esse e-mail q eu recebi da executiva nacional do psdb aí por favor..
t+
As reservas do pré-sal foram anunciadas em novembro de 2007. Vinte e dois meses depois, o presidente Lula apresenta um projeto de lei que ninguém conhecia, sobre o qual não houve nenhum debate prévio, e quer que o Congresso o aprove a toque de caixa, em apenas 90 dias. Por que toda essa urgência agora?
Para variar, o presidente Lula troca o trabalho duro de governar pelo palanque eleitoral. E vende ilusões, como já vendeu sobre o Fome Zero, o Primeiro Emprego, o biodiesel, o etanol, o PAC, a construção de 1 milhão de casas e outros anúncios bombásticos.
Ilusões sobre o passado. Ele apresenta a expansão da Petrobras como obra sua, quando na verdade começou com a Lei do Petróleo proposta por FHC e aprovada em 1997, depois de dezoito meses de discussão no Congresso e contra o voto do PT.
Ilusões sobre o presente. Ele elogia a Petrobras da boca para fora, quando na verdade a entregou ao fisiologismo político dos “companheiros” e aliados. Gasolina cara e diesel poluente: estas são as marcas do jeito petista de governar a maior empresa do Brasil.
Diz que a Petrobrás é do povo brasileiro mas nega aquilo que FHC garantiu: o direito de usar o FGTS para comprar ações da companhia. Os trabalhadores que usaram esse direito em 2000 viram suas ações se valorizar 1.100% em dez anos. Quem vai lucrar com o novo modelo?
Ilusões sobre o futuro. Ele fala do pré-sal como se o petróleo fosse começar a jorrar amanhã, quando na verdade serão precisos pelo menos dezesseis anos de investimentos gigantescos e trabalho competente para isso acontecer.
Houve mais enganação no anúncio-comício. O presidente Lula exaltou o desempenho da economia brasileira, quando no seu governo o Brasil cresceu menos do que a média da América Latina e do mundo. No governo FHC, com todas as crises externas, o Brasil cresceu mais do que a América Latina.
Gabou-se de ter reduzido os juros, quando na verdade o mundo inteiro reduziu seus juros muito mais do que o Brasil. Continuamos a pagar aos banqueiros as taxas de juros reais mais altas do planeta. Nunca neste país os grandes bancos privados ganharam tanto dinheiro como no governo do Partido dos Trabalhadores.
Mas não respondeu à grande questão sobre o pré-sal: por que tentar mudar a lei quando quase tudo o que o governo diz querer poderia ser obtido por decreto. Aumentar a fatia do governo no petróleo produzido; fortalecer a Petrobras e aumentar a participação do governo no seu capital; preparar o Brasil para investir os recursos do pré-sal em educação, ciência e tecnologia e redução da pobreza: tudo isso pode ser feito de forma muito mais rápida e segura dentro do modelo atual.
O petróleo do pré-sal é muito importante para o nosso futuro e o futuro dos nossos filhos e netos. Por isso mesmo, não pode ser sacrificado ao oportunismo de um presente irresponsável, míope, cujo único projeto real é esticar a presença no poder de um partido cansado, de uma aliança forçada, sem ideias próprias sobre o Brasil e os brasileiros.
Enquanto vende ilusões, o presidente Lula põe sua tropa de choque para impedir que a CPI mostre a realidade do aparelhamento político da Petrobras. Enquanto impõe urgência ao Congresso, ganha tempo para seus “companheiros” continuarem mandando e desmandando na empresa.
O petróleo é nosso, ele diz. Será, um dia, quando conseguirmos extrai- lo. Enquanto isso, as nomeações sem critério técnico, os patrocínios sem prestação de contas e as polpudas vantagens “não contabilizadas” são deles.
Ajude-nos a denunciar essa farsa. Passe adiante esta mensagem. Convide seus amigos para se cadastrar e participar da rede do PSDB.
Sérgio Guerra
Presidente Nacional do PSDB
Zé…
A disputa interna do PT (PDE 2009) está se avizinhando e, mais uma vez, se dará entre os que estão mamando (e pretendem usar o partido pra continuar mamando) nas tetas do “governo cidadão”; e os que estão de fora, seja porque os “cabeças” (tem algum?) do tal “governozinho” não querem, seja os “um pouco mais petistas” e que ainda esperam dar a este governo pelo menos um semblante (por mais difuso que seja) de esquerda e popular.
No primeiro campo, estão as tendências majoritárias no municipio: AS (Articulação de Esquerda) e DS (Democracia Socialista). Estas tendências são as que dominam o tal “governo cidadão”: a primeira encabeçada pelo titular da SEFAZ e pretenso candidato a deputado estadual, Milton Scheider (o Zimmer, ultimamente usado é só para burlar a Lei Eleitoral que limita a propaganda eleitoral extemporânea – que já está acontecendo), deverá lançar o atual tesoureiro do PT Municipal – Nilson do CKS, embora nas suas hostes o nome não seja unanimidade (correm por fora: o vereador Zé Alves e o ex-titular da SEPLAN, Jorge Nery – ambos com poucas chances de emplacar – sabe como é: “tesoureiro” é outra coisa). A segunda é uma “casa de mãe joana”: está dividida em subgrupos – um liderado pelo Raimundo Neto (SEMED), outro pelo Antonio Neto (SEMHAB) e outro pelo Luis Vieira (SEMAD) – ao que tudo indica, ainda sem uma candidatura oficial, mas o nome deverá ser o do “consenso”, no caso, o do Antonio Neto (ou quem ele indicar), já que os outros dois são mais “apartidários” e só vão ao partido quando obrigados pela lei.
As tendências “oposicionistas” também estão divididas, na prática, entre os que ainda têm alguma esperança no “governo dos cidadãos” (Darcy, João e Delmar – “os sócios”) e os que já perceberam que este “governo sem o cidadão” não irá a lugar nenhum. Os primeiros estão articulando a candidatura do Chiqinho da SAAEP; os segundos deverão lançar o professor Leonidas Filho (atual assessor de imprensa da Câmara Municipal); podendo, em último caso, unificar as candidaturas e as respectivas chapas. É pouco provável, pois, os primeiros ainda acreditam neste governo ou que ele vá se submeter ao partido; os segundo, já não alimentam este devaneio e entendem que o “sócio João Fontana”, a quem tratam como o “PC Farias” de Parauapebas, continuará “mandando ver” (com o “dinheiro da”) na SEMOB e na prefeitura.
De todo modo, esta disputa deverá ser o mais importante evento político de nossa cidade nos próximos dias; e deverá pegar fogo lá pelos meados de novembro, quando os candidatos terão que se enfrentar no “debate interno” que, pelas regras do PED, é obrigatório: mais uma vez, o tal “governo do cidadão” será “desnudado” e a “briga de foice” do PT local entre governistas e não-governistas virá à tona.
Quem sobreviver chorará!