Depois das vendas do Dia das Mães, afetadas pela pandemia do novo coronavírus (covid-19), quando o comércio ficou frustrado sem o faturamento da segunda melhor data para os lojistas – a primeira é o Natal –, Marabá, por enquanto, fica sem outro grande gerador de renda e de empregos temporários. A Exposição Agropecuária de Marabá (Expoama), em sua 34ª versão, está suspensa.
A comunicação foi feita ontem (11), pela diretoria do Sindicato dos Produtores Rurais de Marabá (SPRM), em nota na qual informa aos expositores, aos patrocinadores, sócios e ao público em geral que, devido às recomendações da OMS (Organização Mundial de Saúde), do Ministério da Saúde e das secretarias de Saúde Estadual e Municipal, “no sentindo de evitar eventos com grandes públicos em razão da pandemia do novo coronavírus”, a maior feira de agronegócios do Norte do País será adiada.
“O Sindicato dos Produtores Rurais de Marabá, ciente de sua missão e de suas responsabilidades, sempre esteve comprometido com a comunidade ao longo de sua história e não seria diferente, neste momento crítico para o país, face ao enfrentamento do coronavírus (COVID-19). Uma nova data para a Expoama ainda será decidida e informada a todos”, explica o comunicado assinado pelo presidente do SPRM, Ricardo Guimarães de Queiroz.
O evento, que acontece geralmente entre a primeira e a segunda semana de julho, consome cinco meses de organização, com a mobilização de dezenas de operários, técnicos, expositores e outras pessoas envolvidas na preparação. A programação envolve cavalgada, rodeio, shows e leilões. E toda essa atividade gera aglomeração.
No ano passado, a 33ª Expoama, que aconteceu de 6 a 14 de julho, teve 150 expositores e movimentou R$ 135 milhões em negócios, incluindo os seis leilões de animais.
Por Eleuterio Gomes – de Marabá