O Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL), em parceria com a Gillette, marca líder no mercado de lâminas de barbear no mundo, lança a pesquisa inédita “10 respostas sobre a saúde do homem”, que traz dados sobre a visão da população masculina no que diz respeito ao autocuidado, rede de apoio e atendimento, prevenção, crenças e o diagnóstico de doenças como o câncer de próstata.
O estudo foi realizado em referência à comemoração dos 10 anos do Novembro Azul que, além de ser uma campanha de conscientização criada pelo LAL, é um movimento que tem um forte papel de promover a discussão sobre políticas públicas dedicadas à saúde do homem no país. Ao todo, foram ouvidos 1.800 homens, de 18 a 65 anos, sendo 1.000 distribuídos entre as diversas regiões brasileiras e 800 no México, Argentina e Colômbia.
Esse levantamento trouxe recortes importantes e informações para mobilizar os gestores públicos e os formuladores de políticas públicas, para a necessidade de uma Linha de Cuidados para a Saúde do Homem e, também, sugestões dos brasileiros no que se refere ao atendimento disponibilizado na Atenção Primária, para receber o homem, atender e fazer o encaminhamento desse público no Sistema de Saúde.
De acordo com a presidente do LAL e criadora da campanha Novembro Azul, Marlene Oliveira, as perguntas da pesquisa ajudam a ter uma visão ampla sobre o comportamento dos homens em relação a saúde e trazem alguns dados alarmantes como, por exemplo, que 62% dos brasileiros só recorrem ao sistema de saúde quando têm sintoma insuportável e apenas 43% reconhecem que são do grupo de risco e que precisam se cuidar.
“Há uma evolução a respeito da conscientização dos homens quanto à saúde, mas ainda é preciso quebrar alguns estigmas que impedem ou atrasam o tratamento tanto de doenças físicas como mentais”, explica Marlene. Ela complementa que um dos objetivos da campanha sempre foi fornecer acesso a informações corretas e de qualidade à população.
Segundo a pesquisa, 53% dos brasileiros recorrem ao Google para buscar informações sobre saúde, 34% assistem vídeos do YouTube e 9% preferem as mídias sociais de artistas e médicos para se informar. O suporte das empresas em relação ao autocuidado dos funcionários ainda é pouco, sendo que apenas 18% organizam campanhas de esclarecimento sobre riscos à saúde.
O estudo ainda revela que, durante a pandemia, 90% dos brasileiros encontraram motivação para observar o corpo com mais atenção e ampliar os cuidados com a saúde. As ações relatadas vão desde uma alimentação mais saudável até a compreensão da importância da imunização e a diminuição do uso de bebida alcoólica e tabaco. Quando perguntados sobre o que significa cuidar da saúde, 65% acreditam que é ir ao médico quando há algum problema, 36% entendem que significa fazer academia regularmente e 17% jogar futebol aos fins de semana.
O apoio de Gillette à pesquisa é uma das iniciativas da marca que, desde 2020, é apoiadora do Novembro Azul, reafirmando seu propósito de ajudar os homens a se apresentarem, sentirem e serem o seu melhor, a cada dia. Com ela, a marca espera abrir ainda mais espaços para a discussão sobre a falta de acesso à informação deste tema, além de contribuir junto à sociedade para dar a todos a oportunidade de ter um hábito de saúde melhor.
“Decidimos apoiar a realização desta pesquisa do LAL porque queremos conscientizar os homens a cuidar cada vez mais da sua saúde e, assim, dar confiança para que cada dia sejam a melhor versão de si mesmos. O autocuidado é indispensável quando o assunto é a prevenção de doenças e, muitas vezes, infelizmente, a ida constante ao médico e os cuidados preventivos não são tratados como prioridade. Queremos alimentar essa conversa, encorajar a todos para que encarem seus desafios e para que estejam prontos para viverem bem e seguros”, diz Luis Siqueira, diretor sênior de marketing de Gillette Brasil.
Brasileiros X latino-americanos
Os latino-americanos aparecem na pesquisa mais otimistas que os brasileiros em relação à própria saúde. Cerca de 83% dos brasileiros consideram sua saúde de excelente a boa, enquanto nos outros países esse índice é de 90%. Por outro lado, 77% dos homens brasileiros estão informados sobre a importância do exame de toque retal para a detecção do câncer de próstata; já a parcela de homens latino-americanos é menor, 55%.
Além disso, 70% dos brasileiros fazem exames anualmente e, na América Latina, são 57%. No Brasil, os homens também estão mais preocupados com a saúde mental, sendo que 42% querem melhorar os cuidados nesta área, contra 34% nos demais países.
Câncer de próstata
A maioria dos homens está alerta para não ignorar ou subestimar o câncer de próstata. No entanto, ainda há uma parcela significativa de homens, entre 15% e 20%, que diz não saber como evolui a doença e se deve monitorá-la. Segundo a presidente do Instituto, entre os homens brasileiros acima dos 45 anos, 34% disseram que não fizeram o exame por não sentir nada de errado com a próstata e 43% porque o médico não indicou o exame. Apesar disso, 60% deles reconhecem que a doença pode não apresentar sintomas.
O levantamento aponta que 39% dos homens brasileiros acham que o câncer de próstata acabará com a vida sexual deles e 16% acham que a doença sempre causará impotência. Já entre os latinos, os números são 37% e 18%, respectivamente. “Não podemos perder tantos homens por falta de informação e atitude preventiva”, alerta Marlene. Ela lembra, ainda, que a campanha se preocupa também com a necessidade de diagnóstico precoce de outras doenças como o câncer de testículo e de pênis.
Sobre o estudo
A pesquisa foi realizada pelo LAL, em parceria com a Gillette, entre 7 e 14 de outubro. Contou com a curadoria de Roberta Pimenta, especialista em pesquisas e inteligência de mercado, Mestre em Administração de Empresas pelo Instituto Coppead da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com Especialização em Marketing Internacional pela EM Lyon Business School e Pós-graduada em Finanças pela FIA/USP. O questionário foi respondido por 1.800 homens, sendo 1.000 no Brasil – 49% no Sudeste, 23% no Nordeste, 14% no Sul, 7% no Centro-Oeste e 7% no Norte – e 800 em outros países da América Latina – 56% México, 24% Argentina e 20% Colômbia.