Através de mais uma ação desenvolvida pela Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas (ACIP) em parceria com as polícias Civil e Militar, Prefeitura Municipal de Parauapebas e Câmara Municipal de Vereadores, a cidade pode ganhar dentro de alguns meses um importante instrumento de combate à criminalidade, trata-se Movimento Parauapebense de Combate ao Crime.
Duas importantes reuniões lideradas por José Rinaldo Alves de Carvalho e com as participações de membros responsáveis pela segurança pública de Parauapebas, representantes da Prefeitura Municipal e Câmara de Vereadores, foram realizadas respectivamente na sede da ACIP e no Quartel da Polícia Militar na semana passada. Na oportunidade, as autoridades demostraram bastante preocupação no quesito segurança e traçaram metas e objetivos a serem implantados no programa.
As reuniões contaram com a presença de Caliu Almeida, representante do Instituto Brasileiro de Combate ao Crime, órgão responsável pela possível implantação de um novo e moderno disque denúncia em Parauapebas através do movimento que está sendo debatido pelas autoridades.
Em declarações prestadas à reportagem, Caliu de Almeida explicou melhor o projeto; “Através deste novo modelo de segurança, iremos criar uma malha de defesa invisível em Parauapebas e outras cidades da região de Carajás, sendo que o programa de disque denúncia conta fundamentalmente com a manifestação da inteligência, tecnologia da gestão e especialmente de pessoas que irão denunciar os delitos na cidade através de ligações incógnitas e protegidas pelo anonimato, e assim as pessoas ajudam a polícia a trabalhar mais e melhor”, relata Caliu, acrescentando ainda que a tecnologia é o coração do projeto, e que “iremos usar um programa computadorizado que foi desenvolvido há mais de quatro anos e que já trouxe muitos resultados em várias partes do Brasil, sendo que trabalhamos com um projeto de bancos de dados estruturado em que qualquer relatório é aproveitado para a construção de dossiês”, finaliza.
Para o delegado de Polícia Civil André Albuquerque, a ação planejada pelas autoridades “é uma ferramenta que vai ser muito benéfica para o sistema de segurança pública que envolve não apenas os órgãos públicos, mas também toda a sociedade que vai nos alimentar de informações anônimas que serão importantes para a redução de crimes a curto e longo prazo”, relata.
Por sua vez, José Rinaldo Alves de Carvalho, atual presidente da ACIP, afirmou que essa é mais uma iniciativa da entidade visando proporcionar principalmente aos comerciantes e munícipes da cidade, uma vida mais tranqüila e com o índice de criminalidade cada vez menor. “Estamos cientes dos problemas enfrentados por nós no dia-a-dia de Parauapebas, e essa nossa iniciativa em parceria com as autoridades vai proporcionar aos munícipes mais segurança e paz nas ruas”, enfoca Zé Rinaldo.
3 comentários em “ACIP e autoridades discutem implantação de disque denúncia em Parauapebas”
É incrível como as coisas funcionam, ou melhor, como não funcionam. Antes, as chamadas para o 190 da polícia militar por celular caíam em Marabá, fato absurdo. Neste sábado passado precisei chamar polícia para um proprietário de carro de som que teimava em liberar seus decibéis indecifráveis para os ouvidos dos moradores da chácara da lua, próximo ao Metabase, as 4 da manhã, e fiquei indignada. A ligação para o 190 de telefone fixo residencial caiu em Belém. O telefone de denúncias do meio ambiente não funciona também. Ou seja, além de não dormir, eu tenho de ir até ao quartel pra chamar a polícia. Ê Parauapebas!!!
Será possível que tem pessoas contras? quer dizer que devemos ficar como esta? forneça os nomes das pessoas contrárias, por favor? precisamos saber quem ou quais são os cabeça de porco.
Concordo com o comentário acima, essa falta de infraestrutura carcerária é mais um dos problemas que temos de buscar solução para nossa cidade. A ACIP estará buscando conversar com o orgão competente do Estado, para que nós juntos com a PMP podemos achar a solução. Pelo que já sabemos existe uma verba pré-aprovada no Estado para construção de um presídio na nossa região, só que existe idéias contrarias a esse projeto por achar perigoso para cidade. Fazer o que? na minha opinião devemos aceitar sim, é um problema que é solução, a falta de segurança que temos piora com a falta de lugar onde colocar presos, da mesma forma devemos buscar um centro de recuperação para menores que é outro grande problema.