Acusado de participação em morte de borracheiro, em 2019, atira na polícia e morre

Maxsuel Cândida da Silva Sousa enfrentou uma equipe da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, mas não contava com a reação veemente dos agentes da lei

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Morreu, mannhã desta sexta-feira (27), Maxsuel Cândida da Silva Sousa, 25 anos, acusado de, junto com Willas Ramon Soares Sousa – o Boneco da Nike­ – e AntônioCarlos de Sousa Silva, o Carlinhos Tranca Rua, ter excutado o borracheiro Edmar de Jesus, o Borracha, em 10 de julho de 2019. Ontem, ele atirou contra uma equipe da Polícia Civil que, em reação ao ataque, disparou contra ele, que chegou a ser levado ao Pronto Socorro, mas acabou morrendo.

A equipe chgou ao endereço de Maxsuel, para cumprir um Mandado de Prisão Preventiva contra ele, expedido pela 1ª Vara Criminal de Parauapebas, mas, ele tentou fugir, correndo e pulando muros. Porém, acabou caindo em um lamaçal e, encurralado, atirou contra os policiais, que revidaram da mesma forma.

Na casa em que ele estava, na Avenida Itacaiunas, Bairro Popular 2, a polícia encontrou grande quantidade de drogas, balanças de precisão e material para embalagem.

A execução de Borracha

Em 10 de julho de 2019, uma quarta-feira, por volta da 07h30, Edmar de Jesus, na companhia de um dos filhos, havia acabado de abrir a borracharia de propriedade dele, localizada na Rua Vinicius de Morais, entre as ruas Goiás e Estrela Dalva, no Bairro Liberdade 1.

Logo depois, dois desconhecidos chegaram em moto Honda POP, preta, sem as carenagens.  Um deles desceu perguntando  ao rapaz onde estava do borracheiro, tendo o jovem respondido: “Meu pai está lá dentro”. Um dos pistoleiros, então, entrou no estabelecimento, encontrou Edmar de Jesus e o matou com três tiros à queima-roupa.

Enquanto o desconhecido saía do local na moto, pilotada por um comparsa, o filho do borracheiro entrou correndo e já encontrou o pai agonizando no chão, próximo do banheiro. O Samu chegou a ser chamado, mas os socorristas constataram que Edmar de Jesus já estava morto. Ele foi atingido por duas balas na cabeça e uma no rosto.

A Polícia Civil iniciou as investigações e logo chegou aos três acusados, todos pertecentes a uma das facções criminosas que brigam pelo domínio do tráfico de drogas em Parauapebas.

(Caetano Silva)