Desaparecida desde a noite de ontem, terça-feira (14), a adolescente Maria Eduarda Silva Azevedo, 16 anos, foi encontrada morta, na manhã desta quarta-feira (15), no local conhecido como Morro do Macaco, na Avenida Amazonas, em Parauapebas. Ela morava no Bairro Popular II e era aluna do 2º ano do Ensino Médio da Escola “Euclides Figueiredo”, onde estudava no turno de 15h às 19h. O corpo da jovem apresenta várias perfurações no pescoço, provavelmente feitas por arma branca.
Um vídeo postado em grupos de WhatsApp mostra o corpo de Maria Eduarda já sem vida, ensanguentado, com dois homens, com as mãos sujas de sangue, dizendo pertencerem ao Comando Vermelho e insinuando que a adolescente teria ligações com o grupo rival, PCC, afirmando que, em Parauapebas, quem pertencer a essa facção vai ter o mesmo fim.
O corpo de Maria Eduarda foi encontrado por um grupo de evangélicos que se dirigiu ao local logo cedo, na manhã de hoje, para orar. De longe, viram o corpo, mas, sem discernir do que se tratava, imaginaram que seria um animal morto. Após as orações, antes de se retirarem, eles se aproximaram para tentar descobrir o que havia mais adiante e se depararam com o cadáver da adolescente.
Na noite de ontem, Maria Eduarda não retornou para casa no horário de costume, o que deixou a família preocupada. Ao mesmo tempo, o vídeo passou a circular nos grupos de WhatsApp e foi visto por um tio da adolescente, Cláudio Alves Azevedo, que, assim como outros parentes, a reconheceu nas imagens e, imediatamente, se dirigiu à Delegacia de Polícia Civil e comunicou o desaparecimento da sobrinha.
Em buscas por vários locais, o corpo da jovem não foi encontrado e fotos dela foram postadas em várias redes sociais, a fim de que as pessoas pudessem ajudar na localização.
A Polícia Civil agora está com equipes nas ruas da cidade, investigando para tentar localizar e prender os assassinos. Os policiais também estiveram na escola em que Maria Eduarda estudava para levantar se ela chegou a assistir as aulas ontem e a que horas saiu do estabelecimento de ensino. A família nega que a jovem tivesse ligação com a facção PCC ou envolvimento com alguém do mundo do crime.
O Blog segue acompanhando o caso.