A Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção Parauapebas entrou com representação no Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-PA contra a advogada Bethânia Maria Amorim Viveiros requerendo a suspensão preventiva do registro profissional da representada sob a alegação de que ela praticara atos que prejudicaram a dignidade da advocacia. A representação foi assinado por cerca de 150 advogados membros da Subseção Parauapebas e teve a adesão da OAB-PA na pessoa de seu presidente, o advogado Alberto Campos.
Bethânia Amorim é a advogada acusada pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado – Gaeco -, do Ministério Público Estadual, de ser a mandante do assassinato do advogado parauapebense Dácio Cunha, há exatos 3 anos, em 05 de novembro de 2013.
O Conselho de Ética e Disciplina acatou a representação e suspendeu, no último dia 27, preventivamente, a inscrição da advogada Bethânia Maria Amorim Viveiros pelo prazo de 90 (noventa) dias, e encaminhou um pedido de exclusão da mesma à Seccional do Pará. Em outros termos, a causídica já não pode mais atuar na terra do açaí e em consequência na capital do minério.
Essa é a segunda vez que a advogada tem seu registro profissional suspenso pela OAB-PA. Em março passado ela foi suspensa por 90 dias.
Três anos já se passaram da morte do advogado Dácio Cunha. A ação penal em que a advogada é acusada de mandar matá-lo está em fase de alegações finais.
Segundo a OAB, essa decisão de suspender a advogada não tem relação com as ameaças contra a vida do presidente da Seccional Parauapebas.