Aeroporto de Marabá completa 39 anos

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Neste sábado (20/5), a Infraero comemora os 39 anos de operações do Aeroporto de Marabá/João Corrêa da Rocha. Inaugurado em 1978, o terminal cumpre papel fundamental na integração e acesso às regiões Sul e Sudeste do estado, além de ligar a cidade a outros cinco destinos nacionais: Belém, Parauapebas e Santarém (PA), Brasília (DF), e Belo Horizonte (MG).

Com voos das companhias aéreas Azul, Gol e Latam, o terminal funciona 24 horas e conta com um espaço de 342 m². A sala de desembarque e o saguão, já revitalizados, aumentam o conforto dos usuários, que também têm à disposição duas esteiras de bagagens.

O Aeroporto de Marabá tem capacidade para receber 2,3 milhões de passageiros por ano, sendo que em 2016 passaram pelo terminal mais de 317.636 viajantes.

De acordo com o superintendente Enock Alves Gama Filho, o terminal facilita o acesso de quem quer investir na região, melhorando a economia local. “O Aeroporto de Marabá se tornou a principal porta de entrada e saída das cidades próximas que não dispõem de tantas opções de transportes, viabilizando, assim, um melhor acesso para turistas e também para quem deseja investir nos diversos seguimentos de negócios da região”, destacou.

Melhorias

No ano passado, o terminal marabaense ganhou oito novos balcões de check-in adaptados para o atendimento a pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida. No total, o terminal agora conta com 16 balcões acessíveis para garantir maior conforto e comodidade aos usuários do aeroporto. Além da modernização do mobiliário, foi instalada nova rede de alimentação elétrica para atender aos balcões e balanças instalados. Também foram inseridos 142 m² de revestimento do piso na área de check-in.

Ainda em 2016, os passageiros que desembarcam no Aeroporto de Marabá passaram a contar com uma nova passarela para pedestres, que liga o pátio de aeronaves à sala de desembarque. A melhoria proporciona maior segurança e conforto no trajeto aeronave-terminal de passageiros, de aproximadamente 50 metros, e beneficia principalmente os passageiros com deficiência ou com dificuldades de locomoção.

Além disso, em 2015, o terminal ganhou um novo posto de abastecimento de aeronaves (PAA), com capacidade para armazenar 30 mil litros de gasolina de aviação e 110 mil litros de querosene, ampliando a capacidade de atendimento das aeronaves.

História

Até 1978, o Aeroporto João Correa da Rocha contava com uma pista de pouso e decolagem precária, sendo o seu movimento realizado pela aeronaves DC-3 (Douglas) e táxis aéreosA ligação com o centro da cidade era deficiente, face sua localização ser além do Rio Itacaiúnas, que separa o aeroporto do centro histórico da cidade. Àquela época não existia a ponte rodoviária sobre esse rio e o tráfego de pessoas e veículos dava-se por barcas e balsas, o que dificultava sobremaneira a sua utilização e desenvolvimento.

O Contrato de Doação da Prefeitura de Marabá para a União Federal foi definido em 14 de setembro de 1977 (Processo protocolado no Ministério da Fazenda sob o nº MF 0768-81.479/69). Surgiu assim o novo aeroporto, construído pelo Ministério da Aeronáutica, através da COMARA – Comissão de Aeroportos da Amazônia. Foi inaugurado em 20 de maio de 1978.

Acidentes

O incidente do Voo Varig 254 em 3 de setembro de 1989, que ia de Marabá para Belém, foi o mais trágico acidente aéreo que já ocorreu em um avião que decolou do aeroporto João Correa da Rocha. Um Boeing 737-200 prefixo PP-VMK da companhia aérea brasileira Varig – voo Varig RG-254 – após cometer um erro de navegação ao decolar de Marabá, o comandante voou durante mais de três horas sem saber onde estava. Ao acabar o combustível, o piloto teve que realizar um pouso forçado, em plena floresta amazônica, próximo a São José do Xingu, no Mato Grosso. Na aterrissagem, o impacto do avião contra as árvores causou a morte de 12 ocupantes e ferimentos em outros 42.