Trinta e nove dias depois de ser campeão paraense de 2023, o Águia de Marabá vai vendo seu “elenco de ouro” sendo desmontado aos poucos e sem fazer grandes esforços para manter atletas e dirigentes.

O primeiro a pular da barca foi Ademir Bertoglio, que atuava como gerente executivo de futebol. Alegando questões familiares, ele voltou para o Rio Grande do Sul e no dia seguinte assinou contrato com o Novo Hamburgo, onde atua como diretor executivo.

Nesta quarta-feira, 5 de julho, o Águia de Marabá anunciou a saída do lateral esquerdo Evandro Lima, que foi contratado pelo Clube do Remo, rival do Azulão na final do Campeonato Paraense.

Na semana passada, dia 29 de junho, quem deixou o time marabaense foi o meia Adauto, de 29 anos. Segundo informações, o pedido de rescisão partiu do próprio jogador, que teria alegado problemas pessoais. Mas havia uma versão de que o clube o teria dispensado.

Adauto chegou ao Azulão em dezembro do ano passado, para a disputa da atual temporada. Titular em boa parte do Campeonato Paraense, onde o clube conquistou o título inédito, o meia acabou perdendo espaço e vinha sendo opção no banco de reservas.

Ao todo, o jogador atuou em 24 partidas e marcou dois gols com a camisa da equipe de Marabá. Além dele, o volante Castro também deixou o Águia recentemente. Porém, por uma proposta da Ponte Preta, que disputa a Série B do Brasileiro.

Há rumores de que a barca deva aumentar nos próximos dias, inclusive com a saída do técnico campeão, Mathaus Sodré, que estaria insatisfeito com algumas atitudes da diretoria. Inclusive, a saída de Evandro Lima não foi desejada pelo treinador, mas a diretoria não fez esforço para cobrir a oferta do Leão de Antônio Baena e acabou perdendo o atleta.