Nesta sexta-feira (1º), a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) encerrou a 16ª fase da Operação Amazônia Viva, com o embargo de uma área equivalente a quase 14 mil campos de futebol e apreensão de mais de 2.600 metros cúbicos de madeira extraída ilegalmente. A ação faz parte do Programa Comando e Controle, integrante do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), que visa à redução da emissão de gases de efeito estufa no Pará.
A operação foi realizada em duas frentes nos municípios de Pacajá e Altamira, no sudoeste do estado. Além da Semas, também participaram da ação as polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Centro de Perícias Científicas Renato Chaves.
Segundo a Semas, a madeira extraída de forma ilegal apreendida nesta fase da operação corresponde a 2.330 m³ de madeira nativa em tora, 106 m³ de madeira em estacas e 155 m³ de madeira serrada. Durante a ação, foram destruídos 10 acampamentos erguidos em meio à floresta para atividades ilegais; seis tratores; 18 motosserras; um correntão (usado para derrubada massiva de árvores); cinco cabos de aço; dois rádios comunicadores; um pulverizador costal; dois motores; três botijões de gás; duas graxeiras para lubrificação de peças mecânicas; 750 litros de combustível; e 96,56kg de alimentos.
Ainda de acordo com a Semas, em Altamira foram realizados 39 procedimentos administrativos e 36 procedimentos policiais, entre boletins de ocorrência, perícia e apreensão. A ação também apreendeu três armas de fogo, três munições de calibre 20 intactos e três cartuchos deflagrados.
No município de Pacajá, foram realizados 86 procedimentos administrativos e 10 procedimentos policiais. Em 16 fases realizadas, a Operação Amazônia Viva já embargou 256.848,741 hectares de áreas de desmatamento ilegal e apreendeu mais de 12.066,19m³ de madeira derrubada de forma irregular.
“Nesta 16ª fase da operação Amazônia Viva, as equipes estiveram em duas frentes, uma no distrito de Castelo dos Sonhos, em Altamira, e a outra em Pacajá. A operação foi positiva e, mais uma vez, ela se mostrou efetiva no combate ao desmatamento neste trabalho integrado com órgãos de segurança pública. A quantidade de áreas embargadas, de madeira, equipamentos e armas apreendidas mostra que o objetivo de reduzir o desmatamento ilegal nas áreas estaduais está sendo alcançado”, afirma Tobias Brancher, coordenador de Fiscalização da Semas.
Tina DeBord- com informações da Semas