Um grupo de amigas da empresaria Sindicléia de Carvalho Vieira Santos, assassinada na madrugada do dia 31 de março do ano passado, protestaram hoje pela demora com que o caso se arrasta, sem resposta alguma da polícia ou da Justiça. De acordo com a mãe da vítima, Lúcia Carvalho, as investigações, passado um ano, não apresentaram resultado algum: as autoridades não dão respostas nem apontam o culpado.
“Até agora nada, nada foi solucionado. Nem atendem à família que vai lá em busca de alguma informação do caso”, reclama Lúcia Carvalho, dizendo ter apenas como resposta que o caso está sob segredo de Justiça. Não apontam o principal acusado nem o motivo do assassinato.
A mãe de Sindicléia Santos conta que teve de mudar da cidade por medo e diz que os órfãos estão sendo assistidos por serviço psicológico. Ela planeja buscar Justiça em instâncias maiores para que a morte de sua filha não fique impune.
“Até agora todo mundo é suspeito. O retrato falado foi feito, mas nada foi divulgado até o momento”, conta Lúcia Carvalho, dando conta de que essa foi mais uma manifestação para tentar sensibilizar a autoridades, para que façam andar as investigações e ponham os envolvidos na cadeia.
Relembre o caso
Sindicléia de Carvalho Vieira Santos, 42 anos, esposa do secretário municipal de Desenvolvimento de Parauapebas, Isaías Queiroz de França, foi assassinada na madrugada do dia 31 de março de 2018, quando saia de um culto na igreja Assembleia de Deus Mãe, Bairro Altamira, em Parauapebas.
Momento em que um motoqueiro se aproximou quando ela estava entrando em seu carro, a puxou pelo braço e atirou na cabeça da mulher, fugindo logo em seguida.
Sindicléia chegou a ser socorrida por amigos da igreja que a levaram para o Hospital Geral de Parauapebas, mas não resistiu e morreu.