Com a intenção de saldar algumas dívidas com os funcionários, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) realizará no domingo, 10 de dezembro, a 1ª Galinhada Beneficente, na sede da instituição na Rua L, 187, bairro União, a partir das 11 horas.
De acordo com a presidente da APAE, Maria Hilda Falcão, a instituição tem trabalhado no limite para atender cerca de 31 usuários que necessitam do apoio da Associação.
“Estamos trabalhando sem recursos há pelo menos nove meses. Desde então, temos promovido alguns eventos para tentar quitar nosso débito com os funcionários, que chega a cerca de 240 mil reais. O termo de parceria com a Prefeitura já foi assinado, porém, ainda estamos aguardando o repasse”, explicou Maria Hilda.
A presidente da APAE aproveita a oportunidade para solicitar que as pessoas participem do evento e que conheçam a instituição. “Vá ao evento, participe, nos ajude! Caso você queira contribuir com materiais para a galinhada, nós também aceitamos”, disse Maria Hilda, reforçando que as doações podem ser feitas até o dia 9 de dezembro.
Os ingressos para a galinhada custam apenas R$12,00 e podem ser adquiridos na sede da APAE, na Farmácia Zero Hora ou na recepção da rádio Arara Azul FM.
Como ajudar a APAE
A APAE é uma associação reconhecida nacionalmente, que visa promover o bem-estar da pessoa com deficiência e conta com o amparo de empresas ou Poder Público, por meio de convênios.
Atualmente, para levantar fundos no município, a instituição conta com cofrinhos instalados em casas lotéricas e restaurantes espalhados pela cidade e também com o Projeto APAE Energia, cuja pessoa pode se dirigir até a associação, com o número da unidade consumidora do doador (encontrado na conta consumo de energia elétrica) e preencher uma ficha. Além disso, a instituição tenta implantar nas repartições públicas o desconto de doações na folha de ponto dos servidores.
Segundo a responsável pelo setor de capitação de recursos da APAE, Janile Cabral de Sousa, a comunidade precisa conhecer o trabalho desenvolvido pela instituição na cidade e os empresários precisam abraçar a causa.
“A gente precisa que as pessoas tenham um novo olhar, que façam uma visita e que conheçam nossas necessidades. São adolescentes, adultos e jovens, que necessitam do nosso trabalho e estamos lutando para que o atendimento continue”, destacou.