Foram dez dias às escuras. Levar a família para um passeio ou até mesmo se exercitar na academia ao ar livre da Praça “Noel Cirino de Carvalho”, popularmente conhecida como Praça da Juventude Papai Noel, só se fosse durante o dia. Localizado no Bairro dos Maranhenses, em Canaã dos Carajás, o espaço público estava ligado a um famoso “gato” e a Celpa acabou cortando o fornecimento de energia durante dez longos dias. Mas no último sábado, 23, a situação foi contornada.
Com os mais de R$2,5 milhões investidos em infraestrutura, esqueceu-se ainda de resolver pendências com a concessionária de energia, de regularizar a instalação elétrica do local. Com isso, após a inauguração, a praça passou a funcionar de forma clandestina, com o famoso “gato”. A Celpa agiu de forma implacável, entrou em cena e interrompeu o fornecimento de energia elétrica para a praça pública, inaugurada no último dia 12 de maio.
A energia foi reestabelecida provisoriamente no sábado (23). Através de nota, a prefeitura de Canaã dos Carajás informou que um prazo 60 dias foi estabelecido pela Celpa para que o serviço seja legalizado junto à concessionária. A nota diz ainda que a Prefeitura está adotando medidas para que a empreiteira seja responsabilizada pelo corte de energia.
Leia a nota da Prefeitura
“A energia elétrica da Praça da Juventude Papai Noel, que havia sido desligada na última semana, já foi restabelecida no último sábado (23). A solução do problema foi possível devido a intervenção da administração junto à concessionária de energia, solicitando ligação provisória com prazo determinado de 60 dias, até que haja um tempo hábil para que o empreiteiro regularize a situação junto à concessionária.
A energia no local foi desligada devido à falta de acompanhamento por parte da empreiteira – que ainda é responsável pelo local – do processo de viabilidade técnica junto à concessionária de energia.
Vale lembrar que todo o ônus da intervenção feita pela administração será posteriormente adicionado à medição da empresa responsável pela obra, e o valor referente a isso pode deixar de ser pago na conclusão do contrato”.