Um novo tumulto marcou ontem (13) a segunda sessão aberta na Câmara de Vereadores de Dourados (250 km de Campo Grande (MS)) após a operação da Polícia Federal que levou a prisão de nove vereadores, além do prefeito e do vice.
Manifestantes enfrentaram com paus e pedras o forte esquema de segurança que havia sido montado -cerca de cem policiais militares, detectores de metais e limite de 300 pessoas nas galerias.
Uma porta de vidro na entrada foi destruída pelos manifestantes. Policiais reagiram com bombas de efeito moral e fizeram barreiras para evitar uma invasão. A confusão durou cerca de 20 minutos e deixou quatro pessoas feridas sem gravidade. Ninguém foi preso.
Os vereadores deixaram o plenário às pressas e a sessão teve de ser encerrada. Antes disso, foi lido o pedido de renúncia do vereador Sidlei Alves (DEM) ao cargo de presidente da Câmara. Alves continua preso sob suspeita de ser um dos articuladores do suposto esquema.
A vereadora Délia Razuk (PMDB), única não citada no inquérito da Polícia Federal, foi eleita a nova presidente e poderá vir a assumir a prefeitura, hoje ocupada interinamente pelo juiz Eduardo Machado Rocha.
Fonte: 24 Horas News
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