A Polícia Civil do Pará deflagrou, na manhã desta quinta-feira (20), a Operação “Escobar”, destinada a combater a atuação de facção criminosa que atua em Dom Eliseu, município do sudeste paraense. Equipes da Delegacia de Paragominas, na mesma região, apoiaram a ação que prendeu dez pessoas e apreendeu maconha, cocaína, crack, uma balança de precisão, quantia em dinheiro, uma pistola 9 mm, 11 munições de calibre 9 mm, dez celulares, notebook e materiais para embalar entorpecentes.
“Além do material apreendido, nós conseguimos efetuar a prisão de dez indivíduos, sendo cinco em Dom Eliseu, um em Paragominas, dois em Ananindeua e outros dois em São Luís (Maranhão). É importante destacar que, dentre os presos, uma mulher possuía o cargo de tesoureira-chefe de uma facção criminosa, e dois homens possuíam cargo de liderança na mesma organização criminosa”, informou o delegado Marconi Marques, coordenador da Operação.
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Flagrantes
Entre as pessoas presas em cumprimento aos mandados judiciais, duas receberam voz de prisão em flagrante por tráfico de entorpecentes, e quatro já estavam no sistema prisional em Ananindeua e São Luís.
“A Polícia Civil atua de forma sistemática e integrada para combater a criminalidade em todo o Estado do Pará. Nós desenvolvemos um trabalho investigativo de inteligência para descobrir onde e como atuam estas organizações criminosas, com o objetivo de desarticular os crimes por elas cometidos”, ressaltou o delegado-geral da Polícia Civil, Walter Resende.
Um dos alvos da Operação é investigado por estupro de vulnerável. Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão na residência do suspeito, foi apreendida uma arma calibre 9 mm.
“Nós contamos com 80 policiais civis e 20 viaturas da PC durante as diligências da Operação Escobar. Recebemos também o apoio de 13 policiais militares, de equipes da Companhia Independente de Missões Especiais (Cime) de Paragominas e da Polícia Civil do Maranhão”, acrescentou o delegado Cristiano Nascimento, superintendente regional da Zona Guajarina.
O trabalho da PCPA continua para identificar e localizar outros envolvidos em organizações criminosas. Qualquer denúncia pode ser feita de forma anônima pelo 181.
Fonte: Agência Pará