Asdrúbal Bentes entrega o cargo e volta à Brasília

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Não se sentindo mais confortável no governo Jatene,  por ser um profundo defensor  da criação do Estado de Carajás, o deputado federal Asdrúbal Bentes entregou no final da tarde de ontem o cargo de Secretário Estadual de Pesca e Aquicultura. O pedido de exoneração foi entregue no gabinete do governo depois de longa conversa com Simão Jatene.  Asdrúbal aguarda apenas  a publicação do pedido para no máximo em quinze dias assumir sua vaga na Câmara Federal, em Brasília, e reforçar a luta para criação do Estado do Carajás. Com a volta de Asdrúbal, o peemedebista Luiz Otávio deve voltar à Belém.

12 comentários em “Asdrúbal Bentes entrega o cargo e volta à Brasília

  1. Dalton Lavor Moreira - Advogado Responder

    Depois que ele cumprir a prisão a que foi condenado pelo STF, é hora de voltar para tentar dividir a sua terrinha, o Amazonas … E é bom que a OAB(PA) se livre desse alienígena, por que não quer em seu quadro profissionais condenados …

  2. Kpnup Responder

    16/08/2011 – 13h04 Tamanho do texto
    Asdrubal Bentes será julgado por trocar cirurgias por votos

    Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) vão apreciar na próxima quinta-feira um processo (inquérito nº 2197) que pode levar à prisão o deputado federal licenciado Asdrubal Bentes, do PMDB, aliado do ex-deputado Jader Barbalho. Asdrubal é o atual secretário de Pesca e Aquicultura do Governo Simão Jatene. Ele é acusado de ter oferecido cirurgias de laqueadura de trompas (cirurgia para impedir gravidez) em troca de votos nas eleições municipais de 2004, ocasião em que concorreu à Prefeitura de Marabá.

    O Ministério Público Eleitoral pede a condenação dele por corrupção eleitoral, formação de quadrilha, estelionato e esterilização cirúrgica em desacordo com a legislação. O MPF parte do depoimento de 13 mulheres que fizeram laqueadura no Hospital Santa Terezinha, entre janeiro e março de 2004. As investigações descobriram que a mulher e a enteada de Asdrubal, por meio do PMDB Mulher da cidade, teriam recrutado as eleitoras para passar pelas cirurgias, mediante fraude ao SUS. Elas não teriam passado pelos procedimentos pré-cirúrgicos para comprovar a
    necessidade da operação.

    Dois médicos, um deles genro do deputado, teriam fraudado laudos para conseguir as cirurgias por meio do SUS. Além disso, o hospital não tinha autorização para realizar a laqueadura pelo SUS.

    Procurado por O LIBERAL, o deputado se defendeu das acusações. “Eu confio na justiça. Estou com a consciência tranquila, porque não cometi os delitos que estou sendo acusado’, disse.

    Um dos argumentos da defesa do peemedebista é que os fatos denunciados teriam ocorrido no período de janeiro a março, portanto, antes do período de registro das candidaturas, que começou em julho. Os advogados de Asdrubal Bentes também sustentam que não há provas de abordagem direta dele às eleitoras, o que seria necessário para a configuração de crime eleitoral.

    Em alguns depoimentos, as mulheres que passaram pela laqueadura disseram que receberam orientações de outras pessoas para que votassem nele. Outro ponto questionado é sobre o encaminhamento das eleitoras ao hospital. Segundo a defesa, o PMDB Mulher desempenhava a ‘função social’ de encaminhar pessoas para consultas em hospitais particulares, sem que houvesse recomendação de cirurgia.

    ‘Nenhum pedido de consultas dizia expressamente para fazer laqueadura. Se o médico achou, depois da consulta, que tinha que fazer a laqueadura, aí já é responsabilidade do médico’, defende-se o deputado. O processo tem como relator o ministro Dias Toffoli. Asdrubal é defendido pelo advogado
    Inocêncio Mártires Coelho.

    Fonte: O Liberal

  3. Marta Paranhos Responder

    Sinceramente não entendo os habitantes do Pará, que batem no peito e dizem que os forasteiros querem divir o estado, será que eles vivem na pré-historia, no tempo das cavernas, ou são tão ignorantes que não sabem que a globalização e o intercambio cultural é uma realizadade mundial. Quem assistiu o Jornal Nacional ontem (15/08/2011) viu o grande numero de estrangeiros que estão escolhendo o Brasil como patria, será que só o estado do Pará tem de ficar fora da grande onda de desenvolvimento pela qual o mundo inteiro esta passando?
    Somos originarios de outros estados sim. Porem escolhemos este estado como no casa, trabalhamos por ele e por nós e não vamos deixar que a região sul e sudeste do estado continue na pré-hitoria, vamos dividir sim e mostrar que é com luta e muito trabalho que se desenvolve uma região e não com essa ideia de que quem é de fora só quer destruir.

  4. Nome (obrigatório) Responder

    E os politicos que lutam pela emancipação, por acaso existem algum que presta?
    O que eles fizeram pela região ou memos pelo Pará, a não ser a ganância pela riqueza do Estado ( dos outros). Nada dá o direito aos forasteiros de dividirem o Estado, principalmente do jeito que está sendo colocado, querem dimnuir o Pará, tirando-lhe 83% do seu território, 50% do seu PIB . É um absurdo, mais gaças a Deus o paraense de verdade vai saber refugar essa ídeia maluco de forasterios sem escrupulos, que matou a fome no Pará e agora vem com essa conversa de abandono da região………ora não me compram bolas
    55 NELES

  5. sérgio Responder

    A “pesca” em Brasília é muito mais rentável que no Pará. E lá o escândalo é abafado rapidamente pela quadrilha que nos ( des ) governa. Quanto à divisão do estado, guardadas as devidas proporções, quando nos emancipamos de Marabá, todo mundo ( daqui ) gostou, óbvio, menos os marabaenses. Hoje estamos melhor que Marabá? Não sei, mas poderíamos estar bem pior se ainda estivéssemos atrelados a ela. O que mata não são os forasteiros, pois trazem muita contribuição, conhecimento e, quer queiram ou não, progresso, qualidades estas os “da terra” não aceitam. O que mata são estes políticos safados que nos governam, com o nosso aval, O VOTO. Vejam vocês que os senadores eleitos pelo Pará já foram todos algemados pela Polícia Federal e por detalhes da Lei, que êles criaram, continuam soltos e são os que conseguem maior votação. Vejam que em Brasília todo político está se insurgindo contra as algemas, pois ficam, pelo menos, marcados. Hoje o deputado federal com maior votação no estado, o ilustre Wlad, é o mais faltoso na Câmara. Afinal, o que êle fez pelo Pará nos mandatos que recebeu? Parece-me que os que rosnam, por bairrismo apenas, camuflado de amor ao Pará, querem continuar na merda, talvez por desconhecerem o que a riqueza que possuem pode lhes proporcionar. Têm medo de viver melhor.

  6. Nome (obrigatório) Responder

    nesse contexto da divisão do Pará o que significa ser um forasteiro?
    alguem que veio de outro estado mas luta pela população menos favorecida que é a maioria e portanto constitui o estado?
    ou uns poucos que nasceram aqui e usurpam nossas riquezas sem se preocupar com seus conterraneos, irmãos ou sei la o que. é acho que o conceito de forasteiro nao tá bem claro pois as pessoas que se preocupam e contribuem para o desenvolvimento do lugar são em sua maioria de outros estados, sendo que os aqui nasceram nao enxergam a situaçao desigual desse estado no entanto entendo que o forasteiro pode ser aquele que quer se dá bem e o resto que se D……. mesmo sendo nascido aqui sua preocupaçaõ nao é com o povo conterraneo mas consigo mesmo.

  7. Carlos Responder

    Esse “#2 escrito por Marcos ” deve ser um mané, todos desse estados vieram de fora, se não fosse o povo de outros estados a Amazônia não seria nada, principalmente o Pará.

  8. Eliete Responder

    Mostra que ele cumpre com o que fala e luta pelo que acredita!
    Apesar de ser amazonense ele sempre foi um politico que lutou pelo desenvolvimento do Estado, diferente dessa politicagem da capital que só não quer a divisão dos Estados por medo da Miséria que eles imaginam que vão ficar sem a região Sudeste (Carajás).

  9. Marcos Responder

    É mais forasteiro ( ele é amazonense) que veio fazer avida no Pará, nunca deveria estar no lugar que ocupa, já vai tarde, pelo menos é menos um esquartejado do Estado ( dos outros)fora de combate.
    Politicos desta estirpe devem ser exterminados do mapa do Pará, definitivamente. E é isso que vai acontece dia 11/12.
    55 NÊLES

  10. Jorge Clésio Responder

    É provou que é de palavras, em uma de suas palestras sobre a criação da nova UF ele relatou sobre isso, que o cargo estava disponível pois ele nunca deixaria de seguir em fente em relação a luta pela emancipação, isso na CMP. E Aconteceu, entregou.

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