A Procuradoria Geral do município de Parauapebas e o INCRA devem tomar uma rápida atitude em relação a estrada que liga a Vila Palmares I a Vila Palmares II.
Pavimentada graças ao convênio celebrado entre o Incra e a Prefeitura de Parauapebas em 2008, a estrada só foi concluída em 2010. Poucos meses depois de entregue, o asfalto já apresenta cerca de 80 pontos irregulares (buracos, rachaduras e acúmulo de água). A tendência é que a situação piore ainda mais devido as chuvas que caem na região.
A ETEC – Empresa Técnica Ltda, responsável pela pavimentação, deve ser acionada imediatamente pela prefeitura de Parauapebas, que foi a responsável pela contratação, execução e fiscalização da obra, para efetuar os reparos, primeiro de forma amigável e na justiça caso não os faça.
Não se pode esquecer o caso da ponte da Avenida Liberdade, que desmoronou e a empresa Mult-Sul foi sequer acionada para reparar financeiramente o município, que refez a ponte com recursos próprios. A pavimentação do trecho de 11,5 km que liga a Palmares I à Palmares II custou aos contribuintes a importância de R$5.442.423,01 (cinco milhões, quatrocentos e quarenta e dois mil, quatrocentos e vinte e três reais e um centavo), muito dinheiro para um serviço que se apresenta de péssima qualidade.
Tráfego pesado
Não tive acesso ao convênio, todavia a empresa ETEC poderá alegar que a rápida deterioração da pavimentação se deu em virtude do grande tráfego de caminhões que por ela trafegam retirando areia do rio Parauapebas, próximo à Palmares II.
Sobre esse assunto, cabe lembrar que o coordenador estadual do MST, Eurival Martins Carvalho, o Totô, que é assentado naquela Vila, chegou a colocar um barraco de madeira na saída da mesma para que fosse fiscalizado e cobrado pedágio dos areeiros da região. O barraco foi quebrado pelos assentados na semana passada, quando foram cobrar de Totô a recuperação das estradas onde os pesados caminhões de areia transitam e ele se fez de desentendido.
1 comentário em “Asfalto entre as Vilas Palmares I e II está só buracos”
Então porque é cobrado pedágio (que não é barato) dos caçambeiros que utilizam esse acesso? Acho que nem é LEGAL (parece que são os sem terras), talvez as autoridades nem saibam. Seu blog poderia investigar…