A Polícia Civil do Piauí, em operação conjunta com a Polícia Civil do Maranhão, prendeu no domingo (5), em Teresina (PI), seis integrantes de uma quadrilha que explodiu uma agência do Banco do Brasil, na semana passada, em Pindaré Mirim (MA). Entre os presos está Samuel Cruz dos Santos que também usava o nome falso de Edvan Lima, acusado de ter estuprado 19 mulheres em Parauapebas, em 2013.
Ele também é acusado de ter estuprado duas mulheres no Maranhão e, na semana passada, outras duas em Teresina, em menos de 48 horas.
Samuel é considerado um indivíduo muito perigoso e ainda suspeito de envolvimento no planejamento da execução do advogado Dácio Cunha, em novembro de 2013, em Parauapebas, assassinado por dois policiais militares.
Preso em 2014, ele fugiu cinco meses depois da Carceragem do Rio Verde, com a colaboração de um agente prisional a quem subornou. Foi para o Maranhão, onde também acabou preso e de onde fugiu para Goiás.
Em agosto de 2015, Samuel Cruz dos Santos foi preso em São Mateus, no Maranhão, após retornar de Goiânia (GO), na companhia de Nilcélia Souza da Silva, conhecida como “Maíra”, que era diretora da Carceragem de Parauapebas quando ele fugiu em 2014.
Ele também tem em sua ficha criminal o assassinato, em Teresina, do Policial Militar, Maycon Wellington Teixeira Batista, de Parauapebas, em julho de 2015.
Em 2018, ele fugiu da Penitenciária de Pedrinhas e estava, desde então cometendo assaltos. Anteontem, foi capturado em flagrante quando, junto com os companheiros de assaltos a bancos, tentava limpar as cédulas roubadas no último roubo, as quais totalizam R$$ 140 mil, mas estavam marcadas com tinta utilizada para identificar dinheiro roubado. Com a quadrilha a polícia também encontrou explosivos e armas.