Quando o comércio se preparava para abrir as portas às 8 horas desta quinta-feira, 6, funcionários de uma Lojas Americanas se preparavam para abrir o estabelecimento, localizado na Avenida Weyne Cavalcante, centro de Canaã dos Carajás, quando foram surpreendidos por três homens.
Os bandidos pareciam possuir informações privilegiadas, como horários, reposição de mercadoria e o funcionamento da loja, uma vez que impediram o acionamento dos botões de alarme que possibilitariam a comunicação do crime. Não bastasse, eles ainda utilizavam termos técnicos para os equipamentos de segurança conhecido como “botão do pânico”.
Armado e bastante agressivo, o trio já sabia o que queria e precisamente onde encontrar. Sem hesitar, foram até o balcão de aparelhos eletrônicos e “depenaram” o local. Levaram todos os aparelhos celulares, não apenas dos expositores, mas também do estoque de reposição.
Segundo um funcionário, que não quis se identificar, um dia antes do crime, a loja havia sido abastecida com mercadoria nova para repor o estoque. “Aterrorizante” foi a palavra usada pelo colaborador para definir o momento em que todos ficaram sob a mira dos bandidos. “Eles sabiam que tinha chegado um estoque novo de celulares ontem; sabiam nossos horários e até detalhes da segurança, como o ‘botão do pânico’. Eles estavam furiosos e várias vezes ameaçaram atirar, caso não tivessem sucesso. Foi apavorante”, contou.
Na fuga, além dos aparelhos celulares, os assaltantes levaram duas motocicletas de funcionários. Os veículos foram abandonados na saída da cidade, às proximidades do Parque de Exposições, sentido município de Parauapebas.
A Polícia Militar foi acionada, mas até o momento não se tem pistas dos criminosos e nem da identidade deles.
Ironicamente, o crime aconteceu dois após órgãos de segurança da cidade realizarem uma operação preventiva, onde o principal objetivo era prevenir assaltos e evitar o tráfico de drogas na região. O que mais chama atenção, é que o assalto ocorreu no mesmo perímetro onde a operação policial foi realizada.
Nem a loja e nem a polícia divulgou valor total das mercadorias levadas pelos bandidos.