Fábio Santos Monteiro, 24 anos, o Pagode, morreu no início da tarde deste domingo (13), ao atirar contra homens do Grupamento Tático Operacional (GTO), do 23º Batalhão de Polícia Militar (BPM), de Parauapebas. O caso aconteceu por volta das 13h, em uma quitinete, na Rua C-32, próximo às Casas Populares, no Bairro Nova Carajás. Na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, os policiais entregaram um revólver calibre 38, cano curto, com numeração raspada, quatro balas intactas e uma deflagrada.
Segundo os policiais militares, a guarnição do GTO realizava policiamento ostensivo na cidade, quando recebeu denúncia de populares informando que, em certo endereço, no Bairro Nova Carajás, havia vários indivíduos perigosos, que seriam integrantes de uma facção criminosa, portando armas de fogo.
Após as informações, o GTO e a guarnição da área se dirigiram ao endereço. Quando os militares chegaram ao local, um indivíduo que estava no interior do imóvel abriu fogo contra os policiais, que repeliram à altura ao ataque e atingiram mortalmente o agressor na região do abdome.
No corpo de Fábio Monteiro havia várias tatuagens, uma delas nas costas dele, com a figura de um palhaço, o que, no mundo da criminalidade, significa matador de policial. Outra tatuagem, na mão esquerda, mostrava o número 157, o artigo do Código Penal Brasileiro que identifica o crime de roubo.
Fábio Santos Monteiro, segundo levantamento feito na Delegacia de Polícia Civil, deveria estar cumprindo prisão domiciliar. Ele respondia a vários processos em Itaituba (PA), pelos crimes de homicídio, tráfico de drogas e assalto a mão armada.
(Caetano Silva)