Fundado no dia 12 de janeiro de 2016, o Carajás Handebol é uma realidade no esporte de Parauapebas e reconhecido nacionalmente por suas conquistas. A equipe conhecida como a “Fera do Norte”, tendo a Onça Preta como mascote, vem revelando talentos dentro da modalidade. Dessa vez, o destaque é o jovem Adrian Gabriel, de 16 anos, que participa do projeto Duck Hand-Moju e atua também no Carajás como ponta direita.
O atleta foi convocado para defender a Seleção Brasileira Cadete, que vai participar do Campeonato Sul Centro Americano, em Assunção, no Paraguai. O paraense vai se juntar aos demais convocados entre os dias 20 e 23 de setembro para uma fase de treinamento em São Bernardo do Campo-SP, e logo depois, de 24 a 28 para a disputa nas terras paraguaias. Adrian vive a expectativa de disputar uma competição internacional em sua primeira convocação.
“Comecei a jogar com o time do Carajás esse ano, pois eles me chamaram para um acampamento de handebol e nisso comecei a atuar com a equipe em algumas partidas. As minhas expectativas para essa competição é dar o meu melhor sempre, levar o nome do meu município e do meu Pará. Vamos tentar trazer a medalha de ouro, se Deus quiser,” disse Adrian.
Ele chamou a atenção da seleção pelas suas participações no Campeonato Brasileiro de Cadete, que aconteceu em Recife (PE), e no Campeonato Brasileiro Juvenil, em Campo Grande (MS), ambas em 2024. Nas duas competições, Adrian se destacou com a camisa do Carajás com passes e gols, quando o time ficou em quarto lugar no Brasileirão. O ponta direita joga handebol desde seus 14 anos dentro do projeto mojuense.
“A convocação do Adrian Gabriel mostra que estamos no caminho certo, com os trabalhos sendo bem realizados. Foi fundamental as fases de treinamentos que realizamos. Fizemos o acampamento com o professor Washington, depois um camping com o professor master coaching Leandro Araújo. O importante é que estamos fazendo um trabalho no caminho certo e os resultados estão aparecendo. Fico muito feliz em ver o Adrian sendo convocado para a seleção,” destaca Roger Moura, presidente do Carajás Handebol.
Por Fábio Relvas