O Clube Atlético Paraense (CAP) iniciou, na última segunda-feira (5), os trabalhos visando a Segundinha do Parazão. A semana foi bastante produtiva com trabalhos realizados no Centro de Treinamento (CT), onde a comissão técnica – tendo Rogerinho Gameleira como treinador, Chicão como auxiliar técnico permanente, Nicolau Barros como preparador físico e Beto como preparador de goleiros –, trabalhou vários fundamentos com o elenco de 22 jogadores.
“Quero deixar bem claro que nós estamos muito satisfeitos de estar na cidade, agradecendo também a oportunidade que o presidente Rafael Lopes vem dando para a gente trabalhar aqui no Clube Atlético Paraense. No momento em que estamos vivendo, graças a Deus todos os nossos atletas testaram negativo e estão aptos para fazerem os treinamentos. A gente está treinando diariamente em dois períodos para deixar os jogadores bem fisicamente, e tendo uma boa performance técnica, física e tática”, afirmou Rogerinho Gameleira, técnico do CAP.
A diretoria do Atlético Paraense vem apostando em alguns atletas para buscar o tão sonhado acesso para a elite do futebol do estado, o que seria inédito para o clube. Entre eles: o goleiro Gustavo Pires, 28 anos, natural do Rio de Janeiro, que estava atuando no Paragominas; o zagueiro Vinícius Matos, 25 anos, que já tem uma boa experiência com passagens por Real Sociedad e Sevilla, ambos da Espanha, Seleção Brasileira Sub-20, Vitória (BA) e Vegalta Sendai, do Japão; o atacante Tony Love, 32 anos, com boas passagens pelo próprio futebol paraense e que, por último, esteve no São Paulo (AP).
O CAP caiu no Grupo 1, ao lado de Cametá, Gavião Kyikatejê, Izabelense e Parauapebas. O técnico Rogerinho Gameleira terá um pouco menos de um mês para finalizar os trabalhos até a estreia na competição, que está marcada diante do Cametá, no dia 1º de novembro, às 16h – provavelmente no Estádio José Raimundo Roseno Araújo, o Rosenão, em Parauapebas. O treinador acredita que o time terá 25 sessões de trabalhos até o primeiro embate e aposta na sua experiência de já ter conquistado acesso com o time do Santa Cruz de Cuiarana, em 2012.
“É uma competição atípica, que requer uma competitividade. Todos os jogos serão difíceis, serão decisivos. Eu já estou colocando na cabeça dos atletas para se preparar ao máximo para que possam competir nos 90 minutos, pode ter certeza disso, para conseguir o resultado positivo. É claro que, com técnica, com uma jogada individual, uma bola parada, você pode decidir uma partida, mas a competição é muito acirrada. Eu já disputei com o Santa Cruz de Cuiarana, onde classificamos a equipe e tenho experiência nessa competição,” disse Gameleira.
Por Fábio Relvas