Lideranças do Movimento Sem Terra discutiram nesta quarta-feira (19) na Secretaria Estadual de Agricultura como será implementado o projeto de segurança alimentar destinado aos assentamentos de reforma agrária na região sudeste do estado.
O projeto da Sagri tem por objetivo promover a recuperação de áreas degradadas com plantio de culturas anuais e perenes em sistemas agroflorestais, com o fim de potencializar a comercialização dos produtos em feiras e garantindo a segurança alimentar das famílias camponesas.
A ação vai beneficiar 1.413 famílias dos assentamentos 26 de Março, 17 de Abril e Palmares II nos municípios de Marabá, Eldorado do Carajás e Parauapebas. Toda a produção será feita de forma orgânica.
Os assentamentos estão ainda cercados por grandes fazendas que vivem da exploração da pecuária e as famílias desenvolvem suas atividades agrícolas em monoculturas de subsistência como a mandioca.
Segundo Mercedes Queiróz, da coordenação estadual do MST, a intenção é que se avance na produção agrícola, na formação dos trabalhadores e trabalhadoras rurais e promoção do desenvolvimento local. "Queremos melhorar a renda no campo, através da agricultura", disse Charles Trocate, assentado do Palmares II.
O secretário de Estado de Agricultura, Cássio Pereira, disse que o atendimento nessas áreas será priorizado com trabalho e formação consolidando a relação com o movimento e o compromisso com a qualidade dos serviços que serão oferecidos.
Iolanda Lopes – Sagri
2 comentários em “Bacana! mas quanto vai custar?”
Bom dia!
Estou no RN e gostaria de saber como encontrar mudas de CASTANHA DO PARÁ e AÇAI.
Fico grata…
Não importa quanto vai custar!
Primiro porque é papel desta secretaria apoiar iniciativas como essa, segundo, essa é uma forma de alavancar o desenvolvimento do campo a apartir da pequena produção.
E ainda mais quanto o GOVERNO TA PAGANDO EM INDENIZAÇÕES PRA BENEFICIAR A VALE QUE NÃOPAGA UM CENTAVO DE ICMS????
Este é o questionamento!