A semana começou agitada na Prefeitura de Parauapebas, que nos próximos dias deverá ter homens em campo para erguer o seu Banco de Alimentos, uma espécie de centro de controle com a finalidade de manusear e reaproveitar a comida que poderia ir parar no lixo. Nesta segunda-feira (14), foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) o nome da empresa vencedora da licitação de número 2/20198-010, organizada pela Secretaria Municipal de Obras (Semob), para construir o banco (confira aqui).
Ofertando R$ 1.427.938,29, a empresa PHD Matos vai faturar o contrato. Foi o menor lance da licitação, que tinha valor inicial estimado pela prefeitura em R$ 2.042.803,64. A proposta da PHD Matos é muito mais vantajosa para os cofres públicos. Desbancou a oferta das empresas Sanecon (R$ 1.448.984,34), Rei Engenharia (R$ 1.497.805,60), Miranda & Farias (R$ 1.505.726,19), WHF Construções (R$ 1.555.870,06), Barbosa Filho (R$ 1.639.789,65) e Monteiro & Pereira (R$ 1.685.134,38).
O prédio do Banco de Alimentos será construído na Avenida E, Bairro Beira Rio 2, em frente à Policlínica, e vai prestar atendimento à população carente de Parauapebas, bem como cursos de manuseio e manipulação de alimentos, de maneira a evitar o desperdício. “O objetivo do banco é minimizar a fome, por meio do combate ao desperdício de alimentos”, destaca o secretário de Obras, Wanterlor Bandeira, analisando que o empreendimento público vai, ainda, trazer cidadania às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e vulnerabilidade socioeconômica.
Parece contrassenso, devido ao fato de ser um dos municípios mais ricos do país, mas neste momento mais de 23 mil habitantes de Parauapebas estão em situação de pobreza extrema e, por isso, passando necessidades, de acordo com dados do Cadastro Único atualizados no início deste mês e divulgados pelo Ministério da Cidadania.
Obra na Rua E
A Prefeitura de Parauapebas também está a um passo de iniciar o prolongamento da Rua E, no trecho entre o viaduto e a frente do lago do Bairro Nova Carajás, paralelo à PA-275. Na edição de hoje do Diário Oficial da União, foram declaradas habilitadas à licitação de número 2/2019-005, da Semob, as empresas Designe, Etec, Sul Elétrica, Laca e Transvias. Elas estão no páreo e quem apresentar o menor preço pelos serviços vai faturar o contrato, inicialmente estimado em R$ 2.004.222,64.
Foram desclassificadas do certamente as empresas Mathias Construções, por não comprovar por meio de atestado de capacidade técnica o quantitativo mínimo exigido envolvendo aplicação de concreto; R&A Engenharia, que apresentou seguro-garantia com data de validade inferior ao solicitado no edital; e MCDR Edificações, que, entre outras questões, não comprovou em atestado de capacidade técnica o quantitativo mínimo exigido para execução de passeio (calçada) ou piso de concreto.