O promotor militar Armando Brasil já pediu prisão preventiva de oficiais do Corpo de Bombeiros de Belém com base em “denúncia formulada pela Divisão de Operações especiais (Dioe) da Polícia civil e do próprio Corpo de Bombeiros, que instauraram inquérito sobre a questão”, informou o promotor.
A denúncia, com base nesse inquérito, refere-se suspeita de liberação irregular ou possível venda de “habite-se” para empreendimentos imobiliários no município de Belém. “Há fortes indícios que o habite-se de empreendimentos da Gafisa tenha sido adulterados com a participação de militares da corporação”, diz o promotor Brasil.
O Subtenente Alexandre de Oliveira Melo, com prisão preventiva já decretada pela justiça, fugiu antes de ser localizado. “Ele já é considerado desertor da corporação militar”, afirma o promotor Brasil. Ainda segundo o promotor, outras prisões de oficiais deverão ocorrer nos próximos dias. O Subtenente Melo, que está foragido, obteve a senha de acesso aos projetos que são negociados com os empreendedores com valores que atingem mais de R$45.000,00.
Vistoria
O promotor de justiça militar Armando Brasil expediu nesta quarta (30) pedido de nova vistoria aos empreendimentos imobiliários da construtora Gafisa – empresa paulista com foro de atuação em Belém. “Há queixas de moradores de que ocorrem problemas de segurança nos empreendimentos e principalmente a questões de segurança contra incêndios”, é o que aponta as investigações da promotoria militar.
Fonte: Assessoria de Imprensa do MPE/PA