No dia 20 de outubro, acontece o 44º Círio de Nossa Senhora de Nazaré em Marabá. Um dia antes, a imagem da santa é transportada pelo Rio Tocantins até a Catedral de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Círio Fluvial. O evento é considerado um dos momentos mais belos da festa católica, e, para que seja possível, é necessário que o rio ofereça condições de navegabilidade.
A primeira medida a ser tomada é uma vistoria no percurso da romaria fluvial, confirmada para esta quinta-feira (10). Acompanhada de militares do Corpo de Bombeiros, uma equipe da organização do Círio 2024 fará o percurso do Balneário das Mangueiras até a Orla da Marabá Pioneira.
De acordo com o tenente Edvaldo, que coordena as operações do 5º Grupamento de Bombeiro Militar (GBM) em Marabá, serão feitas medições ao longo do percurso para verificar a possibilidade de navegação com grandes embarcações. A vistoria se faz necessária porque, nesta época do ano, o rio está muito seco.
Ele explicou ainda que, após a vistoria, o Corpo de Bombeiros vai recomendar ou não a realização da Romaria Fluvial, mas a liberação em si é feita pela Capitania dos Portos.
Em determinados pontos do Rio Tocantins, a profundidade é de 1,70 metro. “É um calado baixo,” resumiu o bombeiro, explicando que “calado” é a distância entre a linha d’água e a quilha do navio – a parte da embarcação que fica debaixo d’água.
A Romaria Fluvial acontece sempre no final da tarde do sábado que antecede o Círio. A imagem é levada do Santuário de Nazaré, na Folha 16, até o Balneário das Mangueiras, de onde continua, seguido por outras dezenas de embarcações, até a Catedral na Pioneira, na qual acontece a missa da troca de manto. Na manhã seguinte, ocorre a procissão de 7 km de volta ao Santuário de Nossa Senhora de Nazaré.