Estamos vivendo em um mundo onde a intolerância impera, onde não se pode mais opinar sobre sexualidade, brincar com a raça de um amigo ou simplesmente discordar de algo que foi dito.
Em tempos de telefonia celular, twitter, Facebook, Viber e WhatsApp temos a oportunidade de nos comunicarmos, de expandirmos conhecimento, de mostrar o que realmente somos e o que queremos, mas, na realidade, estamos usando todos os aparatos tecnológicos hoje à nossa disposição para atacar o próximo, para organizar manifestações que nada trazem de bom, para dar créditos por futilidades postadas em redes sociais que pouco engrandecem o debate.
Geralmente a galera que frequenta as redes sociais, em sua maioria, vai na onda. Feliciano, Sarney, Jean Wyllys, o preço do tomate, a gozação pela derrota do time do seu amigo mesmo que não tenha sido para o seu time, religião, Telexfree … e por aí vai.
E eu, no alto da minha impaciência me ponho a perguntar: porque não usamos toda essa tecnologia para um bem comum, para tentar melhorar o nível educacional das escolas de nossos filhos, para buscamos fatos e ações que realmente trarão algum benefício cultural, educacional e social à eles?
O mundo está cheio de doidos. Tem gente pra tudo!
Uns extravasam suas raivas ou intolerâncias detonando bombas, outros detonam a moral de quem opta em manifestar-se pelo contraditório do que pregam.
É bonito ver o nosso jovem usando do direito democrático de se expressar, de extravasar sua ira com os políticos, com os diretores das escolas, com os donos dos cinemas, etc. Todavia, é uma pena que esse mesmo jovem não saiba e não queira saber da grande luta que houve para que ele tenha hoje esse direito.
Ditadura, inflação, analfabetismo. Essas são palavras que nossos jovens conhecem apenas pelos livros, não vivenciaram esse tempo e, infelizmente pouco sabem sobre isso.
No último final de semana comemoramos entre amigos o terceiro aniversário do meu filho. Fiquei abismado quando no outro dia, limpando o local da festa, me dei conta que haviam sobrado centenas de balões. Perguntei a minha esposa o motivo e a resposta foi simples: “a molecada não estoura mais balões, eles preferem brincar com os celulares dos pais ou com o computador”.
Bons tempos aqueles onde brincar era correr atrás de uma bola e soltar pipa! Bons tempos!
4 comentários em “Bons tempos!”
Minha preferência é queimar o Feliciano, por conta das pérolas tragicômicas dele.
Realmente nossos jovens não sabem quão difícil e demorado foi chegar a essa Democracia. Uma pena que muitos acreditam que o Brasil mudou da noite para o dia, e acreditam também na falácia insistente de que “nunca na históriadeztepaís houve tantus pogresssos”.
A verdadeira histótria vai se apagando com as propagandas populistas de um tresloucado 51.
A infeliz máxima de que se propagar incansavelvemente uma mentira ela passa a parecer verdade é o que mais criou força nos últimos 12 anos.
Parabens !
Esta entropia que da sentido ao universo e o homem sempre evidenciando oportunidades!
Ótimo texto Zé!
Só discordo de um item: Brincar com a RAÇA de um amigo! Raça?! Acho que humanos não tem que ser classificados por raça! Somos todos iguais, a cor da pele pouco importa frente ao caráter e tantas outras qualidades!
Abraço!