Numa quinta-feira, depois de praticamente duas horas de conversa num gabinete amplo e silencioso anexo ao Palácio do Planalto, o senhor atencioso aos interlocutores pediu mais um café ao garçom e, ao chefe de gabinete, que lhe trouxesse uma carta recém-recebida: uma crônica de uma procuradora aposentada de São Paulo, que contava quão era merecedor