Caem para menos da metade os casos de hanseníase em Redenção

Até o ano passado, a média de pessoas com a doença era de 10 por mês, número que em 2018 caiu para 4,25

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Aconteceu em Redenção à “Semana de Combate à Hanseníase”, quando profissionais da saúde, orientaram pacientes sobre a gravidade da doença, sintomas e tratamento. Na manhã desta quinta-feira (26), o Blog conversou com a enfermeira Maria Natalina Batistas de Oliveira, lotada do Posto de Saúde Araguaia. Na ocasião, ela disse que, de janeiro até hoje, apenas 17 casos da doença foram registrados no município, enquanto em anos anteriores eram registrados 120 ao ano. Ou seja, uma média de 10 por mês, enquanto, em 2018, essa média caiu, até agora, para 4,25 ao mês.

Natalina acredita que esse resultado positivo se deva ao fato de que a população estar mais bem orientada sobre a doença e procuram os postos de saúde quando percebem os primeiros sinais. Ela descreve a hanseníase como uma doença infectocontagiosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, que aflora após uma incubação muito lenta e começa com pequenas manchas onde a pele é insensível e não transpira. A enfermeira também ressaltou que as manchas aparecem esbranquiçadas e avermelhadas.

Natalina orienta que todas as pessoas que tiverem qualquer mancha suspeita deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa, para que seja feita uma avaliação.

Segundo a profissional de Saúde, a hanseníase tem cura e, se não tratada no início, deixa sequelas que não podem ser revertidas, deformando as extremidades do corpo. Ou seja, geralmente transformando mãos em garras e deixando os pés caídos,

A hanseníase pode, inclusive, matar, caso a pessoa diagnosticada não se submeta ao tratamento. Em Redenção, que atende 15 cidades da região do Araguaia, ainda não foi registrado caso de morte pela doença.