Calote ou extorsão: briga entre travesti e cliente vai parar na Depol

O contratado diz que o contratante lhe ofereceu uma boa gratificação para um programa sem preservativo, mas não cumpriu o prometido. Já o cliente contra história diferente!

Continua depois da publicidade

Robério Ferreira da Silva, 33 anos, e Walisson de Oliveira Gomes, de nome social Juliana, foram conduzidos por volta do meio-dia de ontem, 1º, à 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas, ambos feridos a faca, para resolverem uma questão comercial. Um caso de calote ou extorsão, conforme a versão de cada um.

A travesti Juliana contou, em Termo de Declaração, que foi contratada por Robério da Silva, por meio de um site de encontros sexuais, para fazer um programa cujo valor era R$ 100,00, que foram pagos antecipadamente via pix.

Porém, ao chegar à casa do contratante, ele apresentou dois exames, um de HIV e outro de sífilis, ambos com resultados negativos, e lhe propôs que praticassem o ato sexual sem preservativo, mediante o pagamento de mais R$ 1.000,00, o que foi aceito.

Entretanto, ainda de acordo com Juliana, ao final do programa, Robério disse que não tinha o valor prometido, mas apenas R$ 44,00 e lhe ofereceu uma caixa de som. A travesti relata que, diante da situação, chamou um táxi por aplicativo, mas foi impedida de sair, pelo cliente, o qual disse que ela havia acabado com a vida dele e passou a agredi-la com uma faca. Eles, então, entraram em luta corporal e se feriram mutuamente.

Já Robério, também em Termo de Declaração, conta outra história. Segundo ele, o valor acertado com Juliana, foi de R$ 100,00 pagos antecipadamente via pix. Ele garante que o ato sexual foi realizado com preservativo e que, após o programa, a travesti queria levar uma caixa de som, mas ele não permitiu e deu mais R$ 60,00 a Juliana, que não ficou satisfeita e, sacou de juma faca que trazia escondida nas costas e passo a atacá-lo, tendo ele entrado em luta corporal para se defender, o que ocasionou lesões em ambos.

Agora, cabe à Justiça descascar esse abacaxi!

(Caetano Silva)