Brasília – Aprovado no plenário da Câmara dos Deputados no dia 24 de fevereiro, o Projeto de Lei n° 442/21991, que legaliza os jogos de azar no Brasil, como cassinos, bingos, jogo do bicho e jogos on-line, mediante licenças em caráter permanente ou por prazo determinado, é mais um a seguir o destino das PECs da Reforma Tributária e da Administrativa, todos “engavetados” pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Apelidado na Casa de Engavetador-Geral do Senado, Pacheco se reuniu nesta semana, em Brasília, com o relator do projeto na Câmara, deputado Felipe Carreras (PSB-PE). No encontro, Ele prometeu pautar o projeto no Senado “ainda em 2022”. Pacheco e Carreira também conversaram sobre possíveis relatores para o projeto no Senado. Os mais cotados são os senadores Davi Alcolumbre (União-AP), Irajá Abreu (PSD-TO) ou Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).
O PL dos Jogos de Azar enfrenta forte oposição da maioria da bancada evangélica do Congresso. O presidente Jair Bolsonaro também já declarou publicamente que vetará a proposta, caso ela chegue às suas mãos.
Entretanto, defensores do projeto refutam os argumentos apresentados pelos evangélicos, de cunho religioso, e defendem a imediata aprovação da matéria para gerar empregos, imposto e alavancar o turismo no Brasil.
Enquanto um país pequeno como Portugal fechou 2021 com 14,5 milhões de turistas em plena pandemia de Covid-19, o Brasil, não passa de 6 milhões ao ano, numa das menores taxas do mundo, se for levado em consideração o monumental potencial e atrativos.
Reportagem: Val-André Mutran – Correspondente do Blog do Zé Dudu em Brasília.