Marcada para as 16h desta quinta-feira (6), a sessão ordinária da Câmara Municipal de Parauapebas (CMP) promete fechar cada vez mais o cerco contra o prefeito Aurélio Goiano. Em uma pauta recheada de cobranças, um requerimento se destaca: o de nº 11, de autoria do vereador Léo Márcio (PDT), pede que o chefe do Executivo esclareça as declarações prestadas ao juiz Lauro Fontes Junior, da Vara da Fazenda Pública e Execução Fiscal, durante audiência sobre a criação de 580 cargos comissionados na prefeitura. Além do líder do governo na CMP, o documento foi assinado por mais 13 vereadores.
“Tem vereador que veio me pedir que eu mantivesse dentro do PSS [Processo Seletivo Simplificado] 120 pessoas, outro pediu 90,” acusou Aurélio Goiano durante a audiência judicial, sem citar nomes, mas referindo-se à pressão que sofreria dos parlamentares. “As falas do senhor prefeito ecoaram nas redes sociais e, por certo, a população está solicitando respostas e esclarecimentos sobre a referida situação,” diz Léo Márcio, na justificativa do requerimento.
Mais adiante no documento, o líder do governo alega “a necessidade de manter a harmonia e a transparência entre os Poderes Executivo e Legislativo”. Ele assegura que o requerimento “não tem caráter contencioso, mas visa tão somente esclarecer eventuais dúvidas da população, assim como garantir a integridade institucional desta Casa Legislativa”.
O presidente da Câmara, vereador Anderson Moratório (PRD) considera que os esclarecimentos do prefeito podem ajudar “a evitar interpretações equivocadas por parte de terceiros”.
Além disso, acrescenta Léo Márcio, o pedido de esclarecimentos “está intimamente ligado ao direito de fiscalização que é inerente à Câmara Municipal, uma vez que todos os Poderes estão submetidos aos princípios de publicidade, transparência e moralidade, entabulados constitucional e legalmente, especialmente quando há repercussão pública, mostrando-se que todos os poderes municipais estão de mãos dadas em prol da população parauapebense”.
Com assinatura no último dia 27 de fevereiro, o requerimento foi concluído com o líder do governo conclamando os demais vereadores a aprová-lo. Entre os 17 parlamentares, somente os vereadores Sargento Nogueira (Avante), Maquivalda Barros (PDT) e Zé do Bode (União) não assinaram o documento.
1 comentário em “Câmara quer explicações de Goiano sobre declarações à Justiça”
Parauapebas agora tem veriador, pelo menos prá atrapalhar tem, mais se fizer o mensalin ficam tudo queto.