A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informa que quem perdeu o período de vacinação contra a gripe terá mais uma oportunidade de se proteger contra a doença. O Ministério da Saúde prorrogou a campanha nacional até o dia 05 de junho. A meta é alcançar, pelo menos, 80% do público prioritário. Até a manhã desta segunda-feira, 25, foram vacinadas, só no Pará, 751.192 mil pessoas, o que representa 51% do público-alvo, formado por 1.479.953 milhões de pessoas, consideradas com mais riscos de desenvolver complicações causadas pela doença.
As vacinas podem ser encontradas, no Pará, nas Unidades Básicas de Saúde e salas dos Programas Saúde da Família (PSF).
Até o momento, a maior cobertura de vacinação no Pará foi entre as mulheres que estão nos 45 dias após o parto, as puérperas, com 10.044 doses administradas, o que representa 58% deste público-alvo. Em seguida estão os trabalhadores da saúde, com 64.811 de doses aplicadas (57%); seguidos pelos idosos, com 301.845 (55%) de vacinados; as gestantes, com 49% imunizada; os indígenas, para os quais a vacinação chegou a 15.871 mil doses, correspondendo a 51%, e por último as crianças de seis meses a menores de cinco anos, com 306.009 vacinados (46%).
A Sespa recomenda que os profissionais das secretarias municipais de Saúde estejam empenhados em convencer a população pela adesão à campanha, pois a vacina concede imunidade após 15 dias da aplicação. Nesse caso, as grávidas são um desafio à parte, já que formam um grupo mais receoso e resistente à campanha. “Não há perigo. Pode se imunizar em qualquer período gestacional”, recomenda Jaíra Ataíde, coordenadora estadual do Programa de Imunizações, ao lembrar que a vacina só é contraindicada para pessoas com histórico de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada à proteína do ovo de galinha.
Além da vacina, durante a campanha os órgãos de saúde intensificarão as orientações de higiene que deveriam ser mantidas a rigor pela população para uma melhor prevenção das síndromes respiratórias, como manter janelas abertas e ambientes arejados, assim como lavar as mãos, já que a transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz).
Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.
Conforme as recomendações do Ministério da Saúde, a vacina contra a gripe não é capaz de eliminar a doença ou impedir a circulação do vírus. Por isso, as medidas de prevenção são muito importantes, particularmente durante o período de maior circulação viral, entre os meses de junho e agosto. Convém lembrar ainda que, mesmo pessoas vacinadas, ao apresentarem os sintomas da gripe – especialmente se são integrantes de grupos mais vulneráveis às complicações – devem procurar atendimento médico imediatamente.
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde Pública