Começa na próxima segunda-feira (12), a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Inicialmente, no Pará, a meta é vacinar 207.507 crianças de seis meses a um ano de idade, que devem tomar duas doses do imunizante com intervalo de 30 dias entre elas. Essa primeira etapa se estenderá até o dia 10 de maio.
O objetivo é reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções causadas por três tipos do vírus Influenza na população alvo da campanha.
Para a realização da Campanha, neste primeiro momento, o Pará recebeu 321 mil doses da vacina, que protege contra os vírus Influenza A/H1N1, Influenza A/H3N2 e Influenza B.
As vacinas estarão disponíveis nas salas de vacinação das Unidades de Saúde dos 144 municípios paraenses. É importante levar a caderneta de vacinação.
O diretor do Departamento de Epidemiologia da Sespa, Bruno Pinheiro, explicou que a Campanha vai dar prioridade às crianças porque o Pará não tem alcançado a cobertura vacinal mínima nesse grupo prioritário nos anos anteriores. “Além disso, não há previsão de vacina contra a Covid-19 para crianças, então, é fundamental que elas estejam vacinadas contra o vírus Influenza, o que pode colaborar para o diagnóstico diferencial, caso as crianças vacinadas venham a adoecer com infecção por vírus respiratório”.
Segundo Bruno Pinheiro, as crianças que não são vacinadas correm o risco de adoecer e ter complicações como as pneumonias, desenvolverem quadros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), e ainda descompensarem quadros de doenças pré-existentes, podendo levar à morte. “É importante, então, que os pais ou responsáveis levem as crianças para receber a proteção contra o vírus Influenza”, enfatizou.
Para alcançar as metas da Campanha de Vacinação, a Sespa orienta os municípios a adotarem estratégias diferenciadas para buscar a população alvo da campanha e o Pará alcançar a cobertura vacinal de pelo menos 90% da meta.
Gripe
É uma infecção viral comum que pode ser fatal, especialmente em grupos de alto risco. A doença afeta os pulmões, o nariz e a garganta. Crianças pequenas correm alto risco. Os sintomas incluem febre, calafrios, dores musculares, tosse, congestão, coriza, dores de cabeça e fadiga.
(Com informações da Sespa)