Uma parceria entre governo do estado e a Universidade Estadual do Pará (UEPA) deu início a uma pesquisa sobre infecção pelo novo coronavírus, que vai abranger 52 municípios. Ao todo, 27 mil testes rápidos serão aplicados na população paraense.
O objetivo da pesquisa é proporcionar ao estado, produções de conhecimento sobre a pandemia no Pará, que se tornem subsídios para trabalhos científicos das diversas naturezas.
A coleta de informações e os exames são realizados por 208 estudantes da área da saúde, vinculados ao curso de Enfermagem. A ação começou no dia 30 de junho e atualmente, percorre as cidades de Belém e Ananindeua.
O questionário, que é um dos métodos utilizados na pesquisa, aborda três grandes áreas: faixa etária, condições socioeconômicas e de que forma a população está cumprindo as medidas preventivas, como o uso de máscara e o isolamento social.
Após a pesquisa epidemiológica realizada na grande Belém, a ação será direcionada para o interior. Os municípios foram divididos por regiões de regulação.
As cidades contempladas com a pesquisa epidemiológica:
- Região Araguaia: São Félix do Xingu, Redenção, Santana do Araguaia, Conceição do Araguaia, Xinguara, Ourilândia do Norte e Santa Maria das Barreiras;
- Baixo Amazonas: Santarém, Oriximiná, Monte Alegre, Almeirim e Terra Santa;
- Carajás: Marabá, Parauapebas, Tucuruí, Tailândia, Novo Repartimento, Dom Eliseu, Eldorado dos Carajás e São Geraldo do Araguaia;
- Marajó Ocidental: Breves, Portal, Curralinho e Gurupá;
- Nordeste: Castanhal, Bragança, Paragominas, Capanema, Ipixuna do Pará, Viseu, Ulianópolis, São Domingos do Capim, Tracuateua, Ourém e Quatipuru;
- Baixo Tocantins, Marajó Oriental e Região Metropolitana de Belém: Belém, Ananindeua, Abaetetuba, Cametá, Igarapé Miri, Vigia, Muaná, Oeiras do Pará e Soure;
- Tapajós: Itaituba, Rurópolis, Novo Progresso e Trairão;
- Xingu: Altamira, Pacajá, Uruará e Medicilândia.