Canaã dos Carajás está há, exatamente, 49 dias sem registrar nenhuma morte por covid-19. Os dados foram divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde, nesta segunda-feira (09), que informou ainda que o último óbito registrado no município foi no dia 21 de setembro. Ao todo, desde o início da pandemia, 45 pessoas morreram vítimas da doença.
De acordo com o levantamento da prefeitura, o número de mortes vem caindo desde maio quando Canaã registrou 14 óbitos. Em junho foram 11 mortes; em julho caiu para 9 óbitos; em agosto foram oito; e em setembro foram registradas três mortes.
Para a Secretaria Municipal de Saúde, a redução é resultado das ações tomadas desde o início da pandemia através do atendimento médico precoce de casos, disponibilização de medicamentos, monitoramento de casos suspeitos e confirmados – com isolamento e tratamento, disponibilização de oxigênio, e internação de casos mais graves.
Outra importante medida foi a criação de duas unidades de saúde de atendimento específico para novos casos. A Unidade de Internação que funciona no bairro Novo Brasil e a Unidade de Referência, que inicialmente atendia no bairro Novo Horizonte e agora também opera no Novo Brasil.
Estabilização
O número de notificações de pessoas infectadas também segue em estabilidade, com tendência de queda. Há três semanas, de acordo com o Boletim Diário da Covid-19, os novos casos não ultrapassam a média de 4 por dia. No mês de outubro, por dois dias seguidos não houve nenhum registro de novos casos.
Desde o início da pandemia, o município registrou 4248 casos confirmados da covid-19, mas 4175 pessoas já se recuperaram da doença, mostrando que existem apenas 73 casos ativos no município.
Essa queda na taxa de transmissão também ajuda no controle da doença e evita, principalmente, que as pessoas com comorbidades estejam expostas ao novo coronavírus. Apesar dos dados positivos, a Secretaria de Saúde destaca que é preciso que a população continue com as medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscara e higiene das mãos, além de evitar as aglomerações.
Por Dayse Gomes